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Síntese Agropecuária BM&F – 16/01/03

Por Natália Bianchini Costa

Entre 9 e 15 de janeiro, o mercado físico de boi gordo esteve com suas cotações em declínio. No dia 15, o indicador Esalq/BM&F fechou em R$56,37/@, variando negativamente em 2,17% no período. Não está havendo compatibilidade entre vendedores e compradores, pois os frigoríficos estão comprando lotes pequenos – o mínimo necessário para forçar o preço para baixo – e os pecuaristas estão retendo o boi no pasto, diminuindo a oferta para fazer o preço subir.

No atacado, as movimentações mantiveram-se na mesma ordem, com poucos negócios. Um dos fatores dessa diminuição, além da valorização do real, é o gasto com o número excessivo de tributos cobrados no começo do ano . As escalas dos frigoríficos estão cotadas, como na semana passada, em média para três dias. Os cortes foram fixados em R$2,4/kg e R$3,8/kg, respectivamente, para dianteiro e traseiro.

Na BM&F, no dia 15, o mercado de boi gordo também continuou estável, sentindo o reflexo do mercado físico. Os vencimentos janeiro/03, fevereiro/03, março/03, abril/03 e maio/03 foram cotados, respectivamente, em: R$56,01; R$54,4; R$53,61; R$53 e R$51,95 a arroba; e o bezerro, em R$386/cabeça para fevereiro/03, a R$400/cabeça para março/03, a R$402/cabeça para abril e maio 2003. A relação de troca entre eles para os vencimentos janeiro/03, fevereiro/03, março/03, abril/03 e maio/03 é de: 2,33; 2,21; 2,18 e 2,13. O momento é de muita atenção nos preços futuros para travar uma relação entre eles.

Preços futuro


Preços a vista do bezerro – MS

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