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Sisbov: novos prazos serão divulgados pelo Mapa

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicará nos próximos dias instrução normativa sobre a revogação da obrigatoriedade para inclusão de animais que participem de exposições, feiras ou leilões na base de dados do Sistema Brasileiro de Certificação e Identificação de Origem Bovina e Bubalina (Sisbov).

Os prazos anteriormente previstos de 2005 e 2007 para adoção da rastreabilidade em todo o território nacional serão revogados e novo calendário será estabelecido após o reconhecimento internacional do Brasil, como país livre de febre aftosa, pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

Segundo o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Maçao Tadano, os prazos anteriores de cadastramento do Sisbov estão mantidos para os animais destinados a abate direcionados à exportação de carne bovina tanto para a União Européia quanto para outros países importadores.

As mudanças aprovadas pelo Mapa foram propostas pelas entidades representativas da cadeia produtiva ao Comitê Técnico Consultivo do Sisbov. A exigência será mantida a países importadores e animais importados.

Fonte: Mapa, adaptado por Equipe BeefPoint

0 Comments

  1. Jucelino dos Reis disse:

    Finalmente justiça foi feita.

    Este ainda é um país livre. As aves de rapina de plantão não conseguiram subjugar toda uma categoria ( a dos pecuaristas) que vem a séculos contribuindo com o país. Cá entre nós, tentar colocar o consumidor brasileiro contra os pecuaristas, por que estes se recusaram a ser vítima de espertalhões, convenhamos, é muita cara-de-pau.

    Sou pecuarista, todo meu rebanho é rastreado , e a muito tempo, a certificadora Brasil Certificações Ltda pode atestar isso, e vou continuar rastreando meus animais, porque é do meu interesse. Porém, a ditadura que o MAPA e os demais interessados, queriam nos impor , através do conjunto de medidas implantadas, através de meras Instruções Normativas, que sequer são Leis, é inadmissível, é pura ditadura .

    Estava sobrando tanto boi rastreado, que o seu preço em algumas regiões, estava inferior ao não rastreado. O absurdo é tal, que os animais rastreados e vendidos a frigoríficos de mercado doméstico não tiveram sua baixa processada na BND do SISBOV. Simplesmente o pessoal do SISBOV diz para a certificadora que os frigoríficos de mercado interno não estão cadastrados no SISBOV, e por isso não podem baixar os animais abatidos. Não parece um conluio, para garantir reserva de mercado aos frigoríficos. exportadores ?

    Às aves de rapina, que vislumbraram a oportunidade de se locupletar às custas do pecuarista brasileiro, restou apenas o merecido castigo, de ver frustrados seus planos gananciosos.

    E o consumidor brasileiro, que não se procupe, pois a pecuária avança rapidamente, em modernização e qualidade, em todos os sentidos, e não seria da rapinagem o mérito de melhorar esta qualidade, pois se o produtor não estiver empenhado nisso, nada feito.

    Em pouco tempo teremos a melhor pecuária do mundo, tanto em termos de produtividade , quanto em qualidade e sanidade.

    Quero deixar um voto de louvor a todas as entidades que representaram os interesses da pecuária brasileira nesse episódio.

    Jucelino dos Reis
    Produção de gado de corte