Segundo especialistas na área, o sistema agrossilvipastoril ainda é pouco conhecido e pouco adotado pelos produtores, mas a adesão tem crescido no Brasil. O sistema é uma das alternativas para a produção de gado no município de Bonito (MS), proposta pelo projeto GEF Rio Formoso, cujo objetivo principal é a conservação da biodiversidade da bacia hidrográfica do rio Formoso, por meio do manejo sustentável da água e do solo.
Segundo especialistas na área, o sistema agrossilvipastoril ainda é pouco conhecido e pouco adotado pelos produtores, mas a adesão tem crescido no Brasil. O sistema é uma das alternativas para a produção de gado no município de Bonito (MS), proposta pelo projeto GEF Rio Formoso, cujo objetivo principal é a conservação da biodiversidade da bacia hidrográfica do rio Formoso, por meio do manejo sustentável da água e do solo.
De acordo com o engenheiro-agrônomo Marcílio Antônio Rodrigues, que arrendou uma propriedade no município há um ano, além de aumentar a produtividade, o guandu (espécie utilizada no consórcio) fica mais agradável ao paladar animal justamente no inverno, quando o capim está seco e é mais pobre em nutrientes.
No sistema agrossilvipastorial podem ser utilizadas árvores para extração de madeira, frutíferas ou forrageiras. Elas formam barreiras que servem de quebra-vento, evitam a erosão e sombreiam o pasto, proporcionando maior conforto aos animais.
Segundo o coordenador adjunto e pesquisador Rodiney de Arruda Mauro, da Embrapa Gado de Corte (Campo Grande, MS), o GEF Rio Formoso leva ao município de Bonito as tecnologias desenvolvidas pela Embrapa para a produção agropecuária. “Estamos buscando inserir na região métodos conservacionistas para a produção de gado de corte”, afirmou.
As informações são da Embrapa Gado de Corte.