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Sociedade Rural Argentina adverte que suspensão da vacinação contra aftosa poderia ter “impacto negativo” na região

A intenção de vários estados brasileiros de deixar de vacinar seu gado contra a febre aftosa acendeu luzes de alarme entre os produtores e frigoríficos da Argentina. Em assembleia da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), o presidente da Sociedade Rural Argentina (SRA), Luis Miguel Etchevehere, admitiu que a suspensão da vacinação ocasionaria um “impacto negativo” no desenvolvimento econômico e social da região.

A iniciativa, que faz parte do Plano Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (Phefa) da Organização Panamericana de Saúde (OPS) para o ano de 2020, poderia repetir o que aconteceu na Argentina quando, em 2000, declarou-se livre de aftosa sem vacinação e, poucos meses depois, a doença foi reintroduzida. Isso, somado ao ocultamento da doença feita pelo governo na ocasião, levou ao fechamento dos mercados para as exportações argentinas.

“A eventual suspensão do uso da vacina como ferramenta de controle da febre aftosa deve ser avaliada científica e criteriosamente diante do risco de reintrodução da doença”.

Na assembleia da OIE, Etchevehere destacou que os produtores do Mercosul buscam a proteção de seus animais e os mantêm com uma “alimentação adequada e com todas as condições que garantam seu bem-estar”. Ele destacou o papal dos programas de luta e erradicação da doença no bloco regional.

Fonte: La Nación, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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