Mônika ressaltou que durante o período previsto para a suspensão da vacina será necessário fortalecer a fiscalização nas divisas de São Paulo, bem como trabalhar com outros estados em um programa de controle de trânsito de animais vivos.
A imunização do rebanho de bovinos e bubalinos contra a febre aftosa será suspensa em 2014 em São Paulo, em busca do reconhecimento do Estado como área livre da doença sem vacinação, revelou a secretária de Agricultura, Mônika Bergamaschi. “Após a suspensão, pretendemos ficar até 2016 em estado de observação, para aí solicitar o novo status para o rebanho paulista”, disse Mônika.
Principal porta de saída para as exportações de carnes brasileiras, São Paulo tem um rebanho de 11,3 milhões de animais. Historicamente, o Estado tem uma cobertura de vacinação espontânea acima de 95% e não registra casos de febre aftosa desde 1996. É reconhecido pelo Ministério da Agricultura como livre da febre aftosa com vacinação.
Desde o ano passado, na primeira das duas etapas de vacinação contra a aftosa, em maio, apenas os animais apenas animais com até 24 meses de idade são imunizados. Na segunda etapa, em novembro, todos os bovinos e bubalinos são vacinados. “Estamos evoluindo com a redução na imunização e o próximo passo é a suspensão, em 2014”, reafirmou a secretaria.
Mônika ressaltou que durante o período previsto para a suspensão da vacina será necessário fortalecer a fiscalização nas divisas de São Paulo, bem como trabalhar com outros estados em um programa de controle de trânsito de animais vivos. Atualmente, apenas Santa Catarina tem status de área livre de aftosa sem vacinação no País.
Fonte: Agência Estado, adaptada pela Equipe BeefPoint.
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Muito positiva a intenção do governo de São Paulo e, tenho certeza, aliada aos anseios do governo federal. Entretanto o ideal seria que essas zonas livres sem vacinação tivessem um crescimento por continuidade de área (portanto a partir de SC), evitando o surgimento de ilhas no país o que, sem dúvida aumentaria os custos da fiscalização e os riscos de reintrodução da enfermidade.
Boa tarde,
Acho uma loucura total.
Vamos lembrar que o virus não respeita fronteiras. Então, de que adianta fiscalizar divisas estaduais.
A eliminação da vacina tem que ser política da américa do sul. Todos os países envolvidos e trabalhando para isso.
Aí, sim, acredito que possa ser feito. Do contrário, loucura total. O risco será enorme.
Abração
limão
Colegas
Bom dia!
Será que a nossa secretaria ja fez um estudo do impacto economico, da nao vacinação e do aparecimento de um surto em São Paulo?
Todo secretario da agricultura levante o tema, mas em que irá ajudar a suspensão da vacinação?
Novos Mercados?? Não, nem Japão, nem EUA irá importar mais carne porque paramos de vacinar.
Nossa carne só ganha espaço no mercado internaciol devido ao preço, ela não é macia, nao tem gordura entremeada, nosso gado nao é precoce, nosso desfrute é ridiculo quando comparado ate com Argentina e Uruguay, entao para que para de vacinar?