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SP e RS trabalham para melhorar status sanitário

Enquanto Santa Catarina obtém o certificado de zona livre de aftosa sem vacinação, o secretário de Agricultura de São Paulo, João de Almeida Sampaio, pretende conseguir agendar uma vistoria e requerer o status de livre de febre aftosa com vacinação até novembro deste ano. No Rio Grande do sul o debate sobre a retirada da vacinação do rebanho gaúcho foi retomado. Para o secretário da agricultura, João Carlos Machado, a conquista dos catarinenses serve de estímulo.

Enquanto Santa Catarina obtém o certificado de zona livre de aftosa sem vacinação, o secretário de Agricultura de São Paulo, João de Almeida Sampaio, pretende conseguir agendar uma vistoria e requerer o status de livre de febre aftosa com vacinação até novembro deste ano.

“A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) aprovou que o status pode ser reconsiderado sem realização de nova assembléia na organização. Isso vai agilizar nossa retomada”, acredita.

Depois, o caminho inclui a definição de outras metas para conseguir o status de livre da doença sem vacinação. Entre as medidas para garantir o cumprimento dessas metas está a reequipagem do departamento de defesa sanitária do estado, com qualificação e contratação de pessoal. Segundo ele, também será necessário criar rígido controle de circulação de animais com os estados dos quais São Paulo compra bovinos, sobretudo de Mato Grosso do Sul, de onde vem de 20% a 30% das 6 milhões de cabeças abatidas por ano em São Paulo. “Mas Mato Grosso do Sul também terá que fazer o seu rígido controle de fronteira. Nossa recuperação do status passa também pela recuperação deles”, alertou Sampaio em reportagem de Fabiana Batista, da Gazeta Mercantil.

No Rio Grande do sul o debate sobre a retirada da vacinação do rebanho gaúcho foi retomado. Tanto que o assunto será tratado pelo presidente da Farsul, Carlos Sperotto, com os presidentes das Sociedades Rurais da Argentina e do Uruguai em Montevidéu no dia 6 de junho. “Vamos definir a decisão a ser adotada e galgar uma posição similar à de Santa Catarina, mas vamos exercitar isso com muita calma e parcimônia”, disse Sperotto.

O próprio secretário de Agricultura de Santa Catarina, Antonio Ceron, aguarda a decisão que o RS suspenda a vacinação. “Hoje temos 69 barreiras com o Rio Grande do Sul e o Paraná. Se estivessem livre sem vacinação, evitaríamos essa questão”, considerou.

De acordo com notícia do Correio do Povo, o secretário da Agricultura do RS, João Carlos Machado, acredita que a conquista dos catarinenses serve de estímulo. “Existe a intenção de conseguirmos a mesma posição, mas não há, ainda, planejamento para isso”, disse, lembrando que a suspensão da vacinação será pauta de reuniões com a cadeia produtiva no segundo semestre.

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