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SP estuda subsidiar uso de contratos de opção

A Secretaria de Agricultura de São Paulo pretende subsidiar os prêmios pagos pelos produtores que tiverem interesse de atuar no mercado de opções. A informação foi dada hoje por João Sampaio, secretário paulista de Agricultura. O primeiro produto a passar pela experiência será o boi gordo. Assim como já é feito no seguro agrícola, a idéia seria subvencionar 50% do prêmio pago pelo contrato de opção adquirido pelo pecuarista.

A Secretaria de Agricultura de São Paulo pretende subsidiar os prêmios pagos pelos produtores que tiverem interesse de atuar no mercado de opções. A informação foi dada hoje por João Sampaio, secretário paulista de Agricultura. “Já temos o seguro da produção que já é concedido também a subvenção. A idéia agora é segurar a renda do produtor por meio dos contratos de opção”, disse Sampaio.

O primeiro produto a passar pela experiência será o boi gordo. Assim como já é feito no seguro agrícola, a idéia seria subvencionar 50% do prêmio pago pelo contrato de opção adquirido pelo pecuarista. “Ainda não sabemos o percentual exato, nem o montante de recursos que será necessário. Na próxima sexta-feira teremos uma reunião com o Banco do Brasil para acertar detalhes, percentuais e a operacionalização do processo”, disse o secretário.

O mercado do boi gordo na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBovespa) é o que tem apresentado maior crescimento nos últimos meses e atraído, inclusive, a maior participação de pecuaristas, bancos e fundos de investimento. “Hoje, bancos e fundos representam cerca de 10% dos contratos abertos na bolsa. Há quatro anos essa participação era zero”, disse Fabiana Perobelli, gerente de pecuária e energia da BM&FBovespa.

Segundo ela, a participação de investidores e pessoas jurídicas financeiras permite o aumento da liquidez e a presença indireta dos pecuaristas. “Hoje, os bancos carregam as posições dos pecuaristas, já que funcionam como prestadores de serviço, financiando as margens e os ajustes diários para que o produtor não tenha prejuízos em seu fluxo de caixa”, disse Fabiana.

As informações são da Agência Estado.

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