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7 de outubro de 2009SP: Friboi vende carnes de porta em porta
Maior empresa do mundo do setor de alimentos, o grupo JBS Friboi está voltando à época dos carros com alto-falantes para vender sua carne, de porta em porta, no interior de São Paulo. Em Andradina, os 60 mil moradores tinham se esquecido dos antigos carros de som que ofereciam, em alto volume, verduras e frutas, quando há cerca dois meses começaram a surgir as vans do JBS-Friboi anunciando a venda de vários cortes de carne bovina.
Maior empresa do mundo do setor de alimentos, o grupo JBS Friboi está voltando à época dos carros com alto-falantes para vender sua carne, de porta em porta, no interior de São Paulo. Em Andradina, os 60 mil moradores tinham se esquecido dos antigos carros de som que ofereciam, em alto volume, verduras e frutas, quando há cerca dois meses começaram a surgir as vans do JBS-Friboi anunciando a venda de vários cortes de carne bovina.
“Todos os dias neste mesmo horário, nesta mesma rua, passamos vendendo as melhores carnes em domicílio”, anunciava ontem uma das cinco vans que circulam pela cidade. A motorista, que se identificou como Camila, disse que ao fim do dia entregaria entre 250 e 300 quilos de carne. “A pessoa pode comprar na hora ou encomendar pelo celular, mas é melhor pedir de manhã, porque de tarde já não tem mais.”
Uma das compradoras, a dona de casa Maria Jorge Bastos, 57 anos, comprou sete quilos de três cortes para fazer o churrasco de seu aniversário. “Vale à pena, a gente recebe a carne em casa. Se eu fosse correr atrás nos açougues ia demorar muito e minha organização da festa ficaria atrasada”, diz. As carnes vendidas nas vans são de bois abatidos na unidade do Friboi em Andradina ou da marca Maturatta, própria para churrasco.
Um funcionário do Friboi disse que a intenção é colocar 10 mil vans em todo o país para entregar e vender carnes de porta em porta. Até agora, segundo o mesmo funcionário, existem 250 vans circulando por algumas cidades do interior de São Paulo, como parte de um projeto piloto.
A reportagem é do jornal Estado de S. Paulo, resumnida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
12 Comments
Preocupante
Parece que está sobrando dinheiro e faltando foco.
Essa e para rir, porque o Friboi, para ficar mais original tinha que sair vendendo a carne em carroça de traçao animal ou carro de boi. Cada um no seu lugar, essas ideias alucinadas(irreais) de querer tudo para si,vai acabar sendo um tiro no pe.
isso deve ser ideia de consultor mal informado,ou,de agougueiro frustado que quer manter seu cargo a qualquer custo.
Lí estes dias um trabalho na internet que falava sobre a satisfação do cliente.
Satisfação é deixar contente e se o cliente ficar satisfeito o projeto vai dar certo. O cliente é que dirá. Agora eu fico a imaginar se os distribuidores do Friboi, supermercados, Açougues e outros comerciantes vão ficar satisfeito. O que se vê é uma tentativa de dominar toda a cadeia produtiva. Nós os produtores já estamos a merce dos grandes grupos, somos reféns nesta cadeia produtiva. Vamos ver agora o resultado de mais esta jogada. Vai desaparecer a figura do açougueiro do bairro, do pequeno supermercado e etc. Mas repito É A SATISFAÇÃO DO CLIENTE QUE VAI DIZER SE DÁ CERTO OU NÃO.
Sobre a Noticia: Friboi vende carnes de porta em porta!!!!!
A idéa parece arrojada em se tratando de uma das maiores empresas no setor de alimentos.
Mas quais as consequências desta venda de cortes de carne em vans ,de porta em porta???
Para o Friboi, é mais uma jogada de marketing para atingir o consumidor do mercado interno, mas como ficam os pequenos açougues,casas de carne, supermercados e frigoríicos que tinham esta fatia de mercado e que não conseguem concorrer com as grandes empresas?
A maioria das casas de carnes também faz entrega a domicilio, mas não possuem o poder do marketing que o Friboi tem.
As grandes empresas tem acesso a financiamentos e benefícios que os pequenos não possuem.
Comenta-se no mercado que no Brasil só existirá o FRIBOI, que ele acabará com todos os outros. Se isso realmente for verdade, Pode-se então concluir que a visão da empresa está meio destorcida, pois a melhor coisa que tem para uma empresa crescer é a concorrência.
Minha opinião é que o que Friboi quer é destruir com os pequenos produtores e distribuidores de carne e ficar com o monopólio do mercado da carne. Inclusive, fragilizar a classe dos pecuaristas, pois se eles não tiverem mais os pequenos como alternativa, terão que vender só para os grandes e ficar a mercê dos preços pagos pelos que possuem o poder do dinheiro.
Até que ponto esta jogada de marketing será boa para o consumidor ???E para os pequenos produtores e distribuidores??? E para o Brasil?????
O governo tem que começar a se manifestar e tomar providências para que as grandes indústrias não acabem com os pequenos!!!!!!Agora parece moda PERDIGÃO-SADIA, FRIBOI-BERTIN, MARFRIG comprando muitos, além de outros boatos de fusões que agora chamam-se “PARCERIA”.
Na era da informação que vivemos, era em que os shopings centers estão na “crista da onda”, não sei se essa idéia de “mascate da carne” vai dar certo. façam suas apostas…
Boa Noite,
Com certeza essa é uma atitude de uma empresa inovadora e com visao bem à frente das outras. Como funcionário venho atraves desta parabenizar a iniciativa, nao podendo deixar de dizer que no varejo o grupo JBS vem realizando um excelente trabalho com iniciativa de atender a todos os comercios onde se pode comercializar carnes dentro e fora do país.
Tenho plena convicção que em pouco tempo nossos produtos deverão estar em evidência em todo Brasil, buscando sempre a excelência no atendimento na busca de qualidade e principalmente satisfação de nossos clientes.
Ainda que o procedimento do FIBOI pareça inédito, impõe-se registrar que até meados de 2007, o frigorífico Goiás Carne (situado na região metropolitana de Goiânia), mantinha um “delivery” com venda direta ao consumidor, tendo obtido sucesso e uma grande aceitação da população da capital goiana, sem perder seus parceiros (supermercados, distribuidoras de carne e açougues).
Isso ai!
vamos quebrar todos os açougues do brasil!
e continuar a pagar uma miséria pela @ do boi pros produtores!
oq a vigilancia sanitária diz disso?
quero ver ela fiscalizar esses veículos!
não! ao monopólio da carne no brasil!
este ciclo é antigo e já aconteeu com vários materiais. uma empresa ou grupo cresce, passa a controlar o mercado, sacrifica o fornecedor e explora o consumidor. agiganta-se por um tempo, aumenta seus lucros e, em conseqüência, aumenta suas despesas. quebra muitos fornecedores, espanta muitos consumidores e, quando se dá conta, ou tem um concorrente menor que compra mais caro e vende mais barato, sobrevivendo por ter custos bem menores, ou começa a operar no vermelho, vai tentando virar o jogo e, quando se dá conta, está no buraco, num caminho sem volta, porque não consegue girar mais a roda do dia-a-dia, nem consegue mais diminuir o monstro que criou. dinheiro não se cris nem se acaba, apenas muda de mãos.
Cada vez mais os grandes grupos querem monopolizar toda a cadeia produtiva, indo do confinamento à dona de casa. Qual será nosso fim, confinadores,entrepostos, distribuidores, açougueiros, etc…??? Será que nos prejudicando eles não estarão condenando a si próprios??? O tempo vai dizer.
O mercado da carne é pra todos, que acreditam no seu trabalho,quanto a entrega do produto nas Vans da Friboi, so será mais um na venda desta forma nas casas dos consumidores,agora será que eles tem condiçoes de preços da mercadoria igual a dos pequenos logistas? acho que eles vao trabalhar com aquelas carnes que nao passam nas qualidades de exportaçoes,animais mais leves é mais velhos.Os pequenos açougues que trabalham com custos enxutos é com diferencial de produtos sempre haverá espaço para vender os seus produtos.
Um projeto audacioso e certeiro. Hoje estamos distribuindo carne inspecionada e certificada em municípios que não possuem higiene alguma. As vans são fiscalizadas pela vigilância estdaduais e federais. A JBS-Friboi não colocaria no mercado algo que prejudicaria a saúde do consumidor. Vamos ser profissionais e dfiscutir o assunto com inteligência.
Abraço e vamos invadir o Brasil.