SRB: Cesário Ramalho critica imposição do PNDH-3

O Decreto que cria o Programa Nacional de Direitos Humanos não muda a Lei. Não tem unanimidade dentro do Congresso Nacional e a Constituição sobre invasões de terras deve ser cumprida à risca, enfatizou Cesário Ramalho presidente da Sociedade Rural Brasileira.

O Decreto que cria o Programa Nacional de Direitos Humanos não muda a Lei. Não tem unanimidade dentro do Congresso Nacional e a Constituição sobre invasões de terras deve ser cumprida à risca, enfatizou Cesário Ramalho, em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (15) na Sociedade Rural Brasileira.

“Existe uma pressão dos movimentos sociais dizendo que o agronegócio é conservador e ultrapassado. Esses movimentos, liderados pelo Ministro do Desenvolvimento Agrário Guilherme Cassel, são contra o maior negócio do Brasil, o agronegócio brasileiro”, afirmou Ramalho.

Segundo o presidente da Rural, o Decreto 7.037 causou profunda preocupação dos setores brasileiros e no agronegócio que sustenta grande parte das exportações do Brasil e contribui para o aumento das reservas cambiais.

“Na questão da propriedade privada, se não for tratada com cuidados técnicos e não ideológicos, vai afastar o capital investidor da agricultura”, relatou Ramalho.

Para Cesário Ramalho, o Brasil deve descentralizar os assuntos relativos ao meio ambiente para delegar poderes aos Estados. Cada Estado tem suas peculiaridades que devem ser tratadas caso a caso e não como imposições Federais.

“O Governo cedeu apenas na questão militar, mas no agronegócio ainda precisa ser revisto. Acredito que o Decreto não terá apoio no Congresso Nacional, inclusive na base de apoio do Governo. Se não conseguirmos de forma negociada e política no item dos direitos de propriedade, a Rural pensará entrar na Justiça”, afirmou Ramalho.

As informações são da SRB, resumidas e adaptadas pela Equipe AgriPoint.

0 Comments

  1. Antonio Silvio Abeid Moura ( Silvio Moura ) disse:

    Caro Cesario, a postura está correta mas acredito que nós, produtores rurais, precisamos fazer um trabalho de marketing junto à opinião pública, à sociedade urbana sobre o que fazemos no campo, como vivemos e como colocamos alimento na mesa dessa e de outras nações. Abraços

  2. oswaldo martins lopes disse:

    Seu posicionamento esta na direção certa mas tambem entendo que deve haver com urgência um trabalho de marketing junto à opinião publica urbana que na sua maioria desconhece as lides do campo, ignorando, até por falta de informações corretas e não tendenciosas, nossa vivência e de como é produzido os alimentos que chegam às suas mesas. Abraços.

  3. Geovane Demarchi disse:

    A PETROBRÁS DA CARNE. Precisamos acordar e protestar pelo absurdo que esta acontecendo no ramo da carne bovina no Brasil. Antes parabenizo o Friboi pelo seu crescimento internacional comprando várias plantas e se tornando a maior do globo com o nosso dinheiro que esta sendo bem investido.Mas a maior sem vergonhice e ela pegar o nosso dinheiro(BNDS) e querer acabar com todos os açougues, distribuidoras e frigorifico menores e ser a petrobrás da carne.Com o projeto das vans e venda direta ao consumidor todos os açougues vão fechar porque HOJE a carne do friboi e mais barata;com a venda direta aos supermercados, as distribuidoras, os frigorificos menores vão fechar porque HOJE a carne do friboi e mais barata.ACORDA BRASIL. E daqui a cinco ou dez anos no máximo que esta empresa financiada com nosso dinheiro estará praticamente sozinha(se sobrar o Marfrig) na venda da carne bovina ela vai colocar o preço da carne lá em cima, ou você acha que no mundo capitalista eles vão ter pena de você e dai aquele açougue que achava que era caro já fechou as portas faz tempo e todos vão pagar o preço que ela quiser.Aquele supermercado que só comprou do friboi e fez fechar distribuidoras e frigorificos de médio porte e assim ela não vai ter concorrência.O pecuarista que valoriza esta empresa porque te arruma dinheiro com juros baratos( o nosso dinheiro)vai vender pra quem se os pequenos sucumbiram com esta politica de valorizar os grandes.ACORDA LULA.Garanto pra vôcês que na cadeia da carne poucos estão ganhando dinheiro por motivo da grande concorrência, mas isto é sadio e todos acabam sendo beneficiados e não tenho dúvidas que se todos nós(governo,abrafrigo,clientes,pecuaristas,etc) não acordarmos e fizermos alguma coisa estamos sendo depejados num caminho sem piedade e sem volta porque vai ser tarde e pagaremos caro por isso.
    Estou a disposiçâo pra ajudar no que for preciso porque trabalho com engorda e abate de bois vinte anos, comecei com dezoito quando meu pai faleceu e não parei mais porque amo o que faço e espero não ter que abandonar uma profissão pelos motivos que mencionei acima, seria muito triste e desolador.

  4. Jose Eduardo da Silva disse:

    nos temos de politizar nos companheirosa e eleger mais deputados e mais senadores , do meio rural para nos defender so assim é que vejo uma saida para este pais, onde o produtor é proibido de realizar lucro , não sei aonde vamos parar,talves no paraguai, pois la se realiza lucro com a pecuaria, neste brasil de cooruptos, bandidos, e cositas mais , estou desacreditado como produtor, quem move o mundo é a economia, então quem manda neste brasil , não é ele é os oito mais ricos, num pais que se pratica so roubo fala que é democracia, conclusão osignificado desta palavra mudou aqui no brasil. nos precisamos de um plano nacional de produçao agricola e politica nova para pecuaria de corte.desde 1988 depois da constituinte nos não somos mais donos das nossas propriedade, é lamentavel que os politicos ruralistas não olharam para isto. hoje esta ai o resultado,direitos humanos , so para inglese ver, vai nos assentamentos,vai nas favelas,nas nossas proriedades rurais os nossos empregados tenhe, não passa fome, tenhe casa, tenhe carro,tenhe medico,forma-se cidadoes; e produzem alimentos para o mundo.

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