Mercado Físico da Vaca – 16/03/09
16 de março de 2009
Mercados Futuros – 17/03/09
18 de março de 2009

Stephanes: Governo não pode adotar medida generalizada

É preciso analisar com mais profundidade para se ter clareza da situação dos frigoríficos no Brasil, declarou o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, durante audiência pública na Comissão de Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), do Senado Federal. Estão em discussão os impactos da crise financeira internacional sobre a indústria frigorífica brasileira e os problemas da pecuária de corte. Stephanes afirmou que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), está totalmente à disposição das empresas para discutir o tema, mas lembrou que não existe ainda um pacote pronto para apoiar o setor.

É preciso analisar com mais profundidade para se ter clareza da situação dos frigoríficos no Brasil, declarou o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, durante audiência pública na Comissão de Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), do Senado Federal. Estão em discussão os impactos da crise financeira internacional sobre a indústria frigorífica brasileira e os problemas da pecuária de corte.

Stephanes afirmou que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), está totalmente à disposição das empresas para discutir o tema, mas lembrou que não existe ainda um pacote pronto para apoiar o setor. Ele acrescentou que os grupos de frigoríficos têm situações diferentes e não é possível adotar uma medida geral para todo o segmento.

Segundo a Agência Estado o ministro lembra que é preciso uma análise detalhada do problema, já que a crise enfrentada por estas empresas pode ser resultado de um crescimento muito rápido das unidades de produção e da expansão do mercado. Nesse momento, disse ele, é preciso “um ajuste, por causa da crise internacional”.

O ministro ressaltou que o mercado brasileiro de carnes cresceu bastante. “No momento, o governo está analisando os impactos da crise para encontrar o melhor caminho, não só para o setor de carne bovina, como para os de suínos e aves, que também sentem os reflexos da crise”.

Em relação às taxas para os Adiantamentos de Contratos de Câmbios (ACC), muito utilizados pelos exportadores, Stephanes informou que tem discutido com o Banco do Brasil e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) a necessidade de tornar o acesso ao crédito mais rápido e de redução da taxa cobrada.

O ministro Reinhold Stephanes é favorável à retirada da tarifa de exportação que incide sobre o couro brasileiro. “O País produz entre 40 e 45 milhões de peças de couro, mas só consome internamente doze milhões por ano e não faz sentido está tarifa”, completou.

As informações são do Mapa e da Agência Estado.

Os comentários estão encerrados.