O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes assumiu a pasta prometendo ouvir o que as entidades de classe têm a dizer. "Todas as entidades responsáveis e atuantes, principalmente a CNA, serão ouvidas e evidentemente qualquer colocação é considerada uma contribuição significante para a tomada de decisões importantes", declarou.
O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes assumiu a pasta prometendo ouvir o que as entidades de classe têm a dizer. “Todas as entidades responsáveis e atuantes, principalmente a CNA, serão ouvidas e evidentemente qualquer colocação é considerada uma contribuição significante para a tomada de decisões importantes”, declarou em entrevista à CNA.
Entre os assuntos a serem resolvidos, ele citou a discussão sobre os transgênicos, a questão da agricultura e meio ambiente, e o mercado externo, incluindo alguns embargos que causam preocupação. “Meu papel como ministro é compreender as demandas de cada instituição e integrá-las em prol do bem público”.
Ele acredita que há boas expectativas para as próximas safras e os preços também melhoraram muito, mas reconheceu que um ponto sensível é a questão dos juros. “A inflação está caindo e os juros se mantendo. Isso significa que os juros reais são hoje maiores do que eram antes. São questões que, evidentemente, temos de enfrentar e ver como resolver”.
Stephanes também citou a falta de infra-estrutura, que acaba encarecendo a produção agrícola. “No plano estratégico, elaborado pelo Ministério da Agricultura, há uma tentativa de reverter parte do problema, dentro do programa de investimento de longo prazo”, avisou.
Com relação ao PAC agrícola, o ministro preferiu não dizer nada de concreto. “Não quero e nem vou fazer nada de forma precipitada. Essa é uma questão que precisa ser discutida com o governo”, limitou-se a dizer.