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Superávit comercial do Centro-Oeste cai 42%

A balança comercial da região Centro-Oeste encerrou o semestre com um saldo positivo entre exportações e importações de US$ 313,726 milhões, o que representou um tombo de 42,6% em comparação com os primeiros seis meses do ano passado, quando o superávit atingiu US$ 546,520 milhões. A deterioração na contabilidade externa da região foi determinada por um recuo de 4,2% nas vendas, que baixaram para US$ 1,076 bilhão no período, e por um avanço de 32,1% nas importações, segundo dados revisados nesta semana pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

As importações sofreram forte influência das compras de gás natural da Bolívia, que responderam por 22% do total, crescendo 87% em seis meses (para US$ 116,068 milhões). As compras externas dos três estados da região e do Distrito Federal somaram, nos primeiros seis meses deste ano, US$ 762,143 milhões diante de US$ 577,047 milhões no ano passado. A importação de turbinas para termelétricas a gás, suas partes e peças, integralmente destinadas ao Mato Grosso do Sul, somaram praticamente US$ 55 milhões, representando pouco mais de 7% das compras externas totais da região. No ano passado, não foram registradas importações desses itens.

As compras de insumos para a indústria de fertilizantes, que tocam projetos de ampliação e verticalização de suas plantas na região, também pressionaram a balança comercial do Centro-Oeste no primeiro semestre, num reflexo da antecipação de compras de adubos e fertilizantes pelos produtores para o plantio da próxima safra.

A redução das exportações foi provocada pela retração nas vendas de soja em grão (-10,9%), farelo de soja (-8,5%) e de carne bovina congelada (-38,2%) e resfriada (-16,1%). Nem mesmo a desvalorização do real diante do dólar estimulou produtores e indústrias de soja a acelerarem os embarques. O resultado, no entanto, foi influenciado pela decisão do setor de adiar os embarques à espera de uma valorização maior da soja e de novos avanços para o dólar.

Fonte: Gazeta Mercantil (por Lauro Veiga Filho), adaptado por Equipe BeefPoint

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