As vendas reais nos supermercados apresentaram crescimento de 4,92% em junho em comparação ao mesmo mês do ano passado, segundo divulgou a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Em relação a maio, as vendas do setor apresentaram retração de 4,59%. No semestre, o faturamento dos supermercados teve alta de 5,57% sobre igual período do ano passado. Os números estão deflacionados pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
As vendas reais nos supermercados apresentaram crescimento de 4,92% em junho em comparação ao mesmo mês do ano passado, segundo divulgou a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Em relação a maio, as vendas do setor apresentaram retração de 4,59%. No semestre, o faturamento dos supermercados teve alta de 5,57% sobre igual período do ano passado. Os números estão deflacionados pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
O volume das vendas nos supermercados entre janeiro e junho registra um crescimento de 6,5% em comparação a igual intervalo de 2009. O avanço da quantidade de produtos vendidos nos supermercados foi puxado pela cesta de bebidas alcoólicas (+15%) e bebidas não alcoólicas (+10,9%). E os produtos perecíveis que apresentaram maior crescimento de vendas no período foram leite fermentado (22,5%), pizza congelada (15,1%) e queijo (14,8%).
Segundo comunicado da Abras, o setor supermercadista mantém bons índices de vendas impulsionados pela geração de empregos, recorde no primeiro semestre, e crescimento da massa salarial. A associação destaca que a queda nas vendas de junho frente a maio foi influenciada pelo efeito calendário, já que maio contou com cinco finais de semana cheios enquanto junho teve quatro.
Segundo semestre
O volume de vendas de produtos comercializados nos supermercados deve acelerar no segundo semestre, segundo o presidente da Abras, Sussumu Honda. “Há tempos que não se vendia tanto nos supermercados. E o segundo semestre, tradicionalmente, é mais aquecido”, afirmou Honda, referindo-se ao resultado do primeiro semestre.
O dirigente diz acreditar que o faturamento deve acelerar a partir agosto, impulsionado pelas eleições, juntamente com o aquecimento sazonal do final do ano da economia. “Mantemos nossa projeção de crescimento real das vendas nos supermercados de 8% a 9% para este ano”, afirmou Honda.
A matéria é de Rodrigo Petry, publicada na Agência Estado, resumida e adaptada pela Equipe AgriPoint.