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Supermercados prevêem faturamento 8% maior

O aumento do valor das commodities alimentares no mercado internacional e a expansão da renda média da população no país motivaram a Abras (Associação Brasileira de Supermercados) rever para cima a projeção de crescimento do setor para este ano. Segundo o presidente da entidade, Sussumu Honda, o faturamento das empresas deverá registrar crescimento de 8% em 2008. A previsão em janeiro era de expansão entre 4,5% e 5%.

O aumento do valor das commodities alimentares no mercado internacional e a expansão da renda média da população no país motivaram a Abras (Associação Brasileira de Supermercados) rever para cima a projeção de crescimento do setor para este ano. Segundo o presidente da entidade, Sussumu Honda, o faturamento das empresas deverá registrar crescimento de 8% em 2008. A previsão em janeiro era de expansão entre 4,5% e 5%.

A Abras anunciou nesta quinta-feira (21) que os supermercados registraram em julho um crescimento de 10,43% nas vendas reais (descontada a inflação) na comparação com o mesmo período do ano anterior. No ano, o incremento foi de 8,91%.

“Durante todo o ano, os supermercados apresentam um forte crescimento no faturamento. Esta alta tem sido puxada por um aumento real na renda da população e também pelo aumento nos preços das commodities´, afirmou Honda.

Em relação ao volume de mercadorias vendidas, porém, 2008 deve fechar estável, com uma ligeira retração de 0,3%, de acordo com as estimativas da Abras. “Nós vamos aumentar o faturamento, mas o volume está caindo”, afirmou o presidente.

“O recuo no volume de mercadorias ocorre, principalmente, nos produtos perecíveis”, afirma Honda, citando os derivados do leite, por exemplo, que deixam de ser consumidos pelos mais carentes devido o aumento nos preços de produtos de primeira necessidade.

“O aumento dos preços dos produtos está atingindo, principalmente, os consumidores de classe C, D e E”, afirmou.

O presidente da Abras revelou que tenta junto ao governo federal a redução da carga tributária em produtos alimentares. Segundo ele, a tributação nos alimentos atinge 33% do valor final do produto, enquanto a média mundial está em 8% e 10%.

As informações são de Fernando Antunes para a Folha Online.

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