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Supermercados: vendas crescem 10,4% frente a 2009

As vendas reais nos supermercados apresentaram crescimento de 10,42% em março em comparação ao mesmo mês de 2009, segundo divulgou a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Na comparação com fevereiro, as vendas tiveram alta de 10,16% e nos três primeiros meses de 2010, a expansão foi de 8,61% sobre o mesmo período de 2009. O resultado é o melhor para o mês de março em dois anos.

As vendas reais nos supermercados apresentaram crescimento de 10,42% em março em comparação ao mesmo mês de 2009, segundo divulgou a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Na comparação com fevereiro, as vendas tiveram alta de 10,16% e nos três primeiros meses de 2010, a expansão foi de 8,61% sobre o mesmo período de 2009. O resultado é o melhor para o mês de março em dois anos.

Segundo a Abras, o resultado trimestral mostra claramente a manutenção da tendência do forte aumento de vendas do setor. O desempenho de março em relação a fevereiro foi impactado positivamente pelo maior número de dias assim como pelo resultado das vendas da Páscoa.

O valor da cesta de 35 produtos considerados de largo consumo, medido pela Abras e GfK, registrou uma alta de 2,32% em março frente a fevereiro, para R$ 274,48. Já em relação a março de 2009, houve aumento de 6,49% no valor da cesta. Os produtos da cesta que registraram as maiores altas em março frente a fevereiro foram tomate (40,96%), batata (13,48%) e leite longa vida (10,51%). As maiores quedas da cesta ficaram com papel higiênico (-5,98%), carne de traseiro (-2,32%) e farinha de trigo (-1,19%).

O setor registrou no ano passado a maior relação entre o lucro líquido e o faturamento desde 1999, quando o levantamento da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) com a Nielsen, começou a ser realizado. Segundo a pesquisa, a relação ficou em 2,23% ante 2,12% de 2008. “Estamos em um novo patamar de lucro, puxado pelo crescimento da massa salarial do País”, disse o presidente da Abras, Sussumu Honda.

De acordo com Honda, diante do incremento da renda disponível para o consumo nos supermercados, as redes passaram a comercializar produtos com margens superiores às registradas pelos alimentos.

A matéria é de Rodrigo Petry, publicada no jornal O Estado de São Paulo, resumida e adaptada pela Equipe AgriPoint.

0 Comments

  1. Paulo Cesar Bastos disse:

    Sobre a matéria vale uma lógica reflexão.

    Embora o mercado externo seja importante e fundamental para o agronegócio brasileiro é importante saber: o que é aqui produzido aqui poderá ser consumido.

    A carne bovina cujo fator elasticidade renda é próximo de 1 tem um enorme mercado potencial. O nosso consumo em torno de 36 kg/ha/ano permite um crescimento, vez que outros países, alguns bem próximos, chegam até aos 67 kg/ha/ano.

    O mapa dessa nova estrada progressista deverá ser desenhado por uma melhoria contínua da renda média do povo brasileiro. Aí está o caminho para sempre avançar.

    Nos países desenvolvidos e inovadores cresce, a cada dia, o conceito da soma não zero e do resultado final do ganha-ganha. É a compreensão de que não se constrói nada sozinho. Acelerando o crescimento e levando o desenvolvimento às regiões mais carentes do nosso Brasil estaremos ampliando o mercado interno de forma sustentável para a produção agropecuária brasileira, além de melhorar a qualidade de vida da nossa população.

    PAULO CESAR BASTOS é engenheiro e produtor rural