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Suspensão da vacinação no RS não deve prejudicar SC

O secretário da Agricultura de Santa Catarina, Odacir Zonta, acha que a suspensão da vacinação contra a febre aftosa no Rio Grande do Sul não trará prejuízos ao Estado. Segundo ele, o maior prejudicado será mesmo o Rio Grande do Sul, que ficará isolado do resto do País.

O governo de Santa Catarina sempre foi contra a vacinação em território catarinense porque isso iria prejudicar as relações comerciais com o mercado externo. “Isto é uma testemunha formal de que estávamos certos.”

Segundo Zonta, a suspensão da vacinação não vai prejudicar Santa Catarina porque o trabalho de fiscalização nas barreiras instaladas na divisa com o Rio Grande do Sul será mantido.

Vale destacar que o governo do Rio Grande do Sul está contrariando as recomendações do Programa Nacional de Combate à Febre Aftosa, que determina que a vacinação deve ser repetida a cada seis meses durante três anos. A primeira dose deste reforço estava programada para novembro, mas não deve acontecer.

Santa Catarina espera agora o encaminhamento por parte do Ministério da Agricultura do relatório sobre a situação da aftosa no Estado à Organização Internacional de Epizootias (OIE). A intenção do Estado é se desvincular do Rio Grande do Sul no que diz respeito ao status. A idéia é que Santa Catarina conquiste o status de área livre sem vacinação. A decisão ocorrerá em setembro e será tomada pela Comissão de Aftosa da OIE.

fonte: Diário Catarinense (por Viviane Araújo), adaptado por Equipe BeefPoint

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