A humanidade passou as eras da caça, agricultura, indústria e informação, hoje vivemos a era do conceito. A sustentabilidade é o conceito do capital social, ambiental e econômico do empreendimento em iteração continua. Políticas de inclusão social e ambiental a procura de uma sociedade mais justa e de medidas que mitiguem os impactos ambientais da atividade econômica. A sociedade e o meio ambiente interagindo com o meio econômico para maximizar a potencialidade da empresa: este é o conceito real da sustentabilidade.
Entender o sentido real da sustentabilidade, implica ter uma visão holística em termos de gestão empresarial de valores econômicos, ambientais e sociais, que devem interagir para satisfazer o verdadeiro conceito de sustentabilidade. É inegável que a cultura deste conceito institucionalizou a preservação ambiental na agenda política internacional e mais ainda, fomentou estratégias reguladoras a nível mundial como o FMI e Banco Mundial (NOBRE & AMAZONAS, 2002). Porém, destrinchar este conceito implica uma perspectiva com uma clara visão econômica da teoria e do que deve ser a prática com consequências sobre o delineamento de políticas públicas futuras (VEIGA, 2006).
A humanidade passou as eras da caça, agricultura, indústria e informação, hoje vivemos a era do conceito. A sustentabilidade é o conceito do capital social, ambiental e econômico do empreendimento em iteração continua. Políticas de inclusão social e ambiental a procura de uma sociedade mais justa e de medidas que mitiguem os impactos ambientais da atividade econômica. A sociedade e o meio ambiente interagindo com o meio econômico para maximizar a potencialidade da empresa: este é o conceito real da sustentabilidade.
Bourland (2007) estima que em 2025 a população mundial demandará 62% a mais de alimentos, que deverão vir de tecnologias que aumentem a produtividade por não existir terra suficiente para se expandir a produção demandada. A FAO estima que a oferta de carnes terá que ser elevada de 200 milhões de toneladas para 470 milhões de toneladas em 2050, e estima também que 72% da produção de carnes do mundo serão consumidos pelos países em desenvolvimento. O Brasil é a última fronteira agropecuária do mundo que reúne território, água e tecnologia com o imenso desafio de maximizar a produtividade com custos acessíveis a toda população mundial, sem esquecer de ter segurança alimentar, não comprometer o ecossistema, minimizando o impacto ambiental, gerando bem estar social, respeitando padrões de conforto animal e trazendo retorno econômico para a atividade. Nenhum outro segmento da sociedade brasileira tem um desafio comparável ao nosso.
A vantagem competitiva da pecuária brasileira dentro do conceito de desenvolvimento sustentável é única, pois o Brasil, entre os players mundiais, é também o único que consegue através de tecnologia o aumento de lotação (ua/ha) tendo como consequência o incremento da taxa de desfrute. O grau de tecnificação da fazenda será uma das medidas da sustentabilidade, pois o aumento da taxa de desfrute decorrente do uso de tecnologias traz o incremento da eficiência do sistema de produção, significa que o animal fica menos tempo no pasto, utilizando menos recursos para sua criação, podendo até diminuir a área utilizada para a atividade. (PEREZ, 2009)
Este conceito se reflete sobre a definição de objetivos dos programas de melhoramento, que em última análise são responsáveis pelo fornecimento dos genótipos necessários para uma pecuária sustentável. Josahkian (2004) coloca a necessidade duma visão também holística da seleção, a compreensão de que animais são modelos biológicos muito mais complexos do que podem explicar somente altas taxas de crescimento e ganho em peso, fizeram da seleção uma ciência mais difícil de ser entendida, mas seguramente menos frágil do ponto de vista de sustentabilidade da atividade ao longo do tempo. A percepção inequívoca de que requeremos mais dos animais do que simplesmente crescer e ganhar peso modificou a forma e o conteúdo dos critérios de seleção, incentivando a utilização de mão de obra treinada, de introdução de conforto animal como fator de qualidade e produtividade, trazendo a integração do meio ambiente, caracterizando desta maneira um ciclo da pecuária seletiva voltada para o desenvolvimento sustentado. Nessa perspectiva, o grande desafio dos programas de melhoramento em bovinos de corte passa a ser a definição de qual é o melhor genótipo para a conversão mais eficiente dos recursos naturais disponíveis em matéria prima para o frigorífico com segurança e qualidade perceptível para o consumidor final.
Informações banalizadas pela mídia colocam a carne bovina como a grande vilã do desenvolvimento sustentável. Inúmeras publicações falam sobre a quantidade de metano emitida pelos bovinos, colocando que a cadeia da carne é um perigo para o ambiente, protestando contra o consumo da carne alimento e utilizando os meios de comunicação como propaganda para grupos minoritários que protestam sem fundamentos técnicos.
Dentre os vários GEE, a agricultura e a pecuária contribuem de forma significativa com a emissão de três deles: carbonônico (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O). A emissão desses gases é proveniente, principalmente, da fermentação entérica de ruminantes, do tratamento anaeróbico de resíduos de animais, do cultivo de arroz irrigado por inundação, de queimadas, do uso de fertilizantes nitrogenados (sintéticos ou orgânicos), da fixação biológica do nitrogênio e da adição ou depósito de dejetos animais no solo. O CH4 e N2O apresentam maior potencial de aquecimento global do que o CO2, em torno de 25 e 298 a mais, respectivamente. Por este motivo, para melhorar a compreensão dos impactos gerados pela emissão de GEE, estes gases são expressos em unidade de CO2 equivalente (CO2-eq).
Estima-se que a fermentação entérica em 2005 foi responsável por 12% de todas emissões de GEE do Brasil e 53% dos gases emitidos por sistemas agropecuários (Cerri et al, 2009). Já a produção de CH4 pela fermentação entérica representa 93% da produção total deste gás, sendo a pecuária de corte responsável por 82%. Dentro desta perspectiva é necessário admitir que a pecuária brasileira é um forte gerador de metano, com um rebanho de 185 milhões de cabeças, emitindo aproximadamente 250 milhões de toneladas CO2-eq, ou seja, 2,5% de todo GEE produzido mundialmente. Mas o valor definitivo destes dados precisa ainda de confirmações e de estudos mais aprofundados levando em consideração sistemas de produção e sazonalidade da pecuária brasileira. Em 2008, dados publicados pela NOAA (2007) e utilizados pela FAO (2008) mostram que a concentração de metano na atmosfera, expressado em partes por bilhão, apresentava uma estabilização entre os anos 1996 e 2006, enquanto no mesmo período a população de ruminantes aumentava no mundo. Não se trata mais de evitar a discussão e sim, de colocar na luz de dados com comprovação irrefutável a verdadeira contribuição dos bovinos brasileiros ao efeito estufa e de traçar estratégias de manejo nutricional, uso de aditivos e a própria seleção de animais menos poluentes.
Conforme o relatório de referência sobre as emissões de metano pela pecuária, realizado pela EMBRAPA em 2006 e baseado na metodologia proposta pelo IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change) in em BRASIL (2006), a escassez e indisponibilidade de dados necessários à caracterização das populações de gado favoreceram a incerteza significativa na estimativa de emissões desse relatório.
Técnicas de mitigação precisam ser implantadas, porém para se ter uma melhor percepção do volume liberado por produto deve-se buscar unidades mais reais como kg CO2-eq/kg de carne produzida ou kg CO2-eq/kg de equivalente de carcaça produzida que caracterizem as medidas a serem adotadas em cada sistema de produção. Nesse sentido, Monteiro (2009) desenvolveu um modelo que permite estimar a emissão de GEE pela pecuária de corte em diferentes sistemas de produção. Os resultados desta simulação demonstraram que existem diferenças e que a intensificação dos sistemas de produção reduz as emissões de CO2-eq por kg de carne produzida.
Na realidade o grande impacto da pecuária na emissão de metano é a conversão de áreas de florestas em sistemas agropecuários e não a emissão de metano pela ruminação entérica. O Brasil é o único país do mundo capaz de duplicar o número de bovinos, sem derrubar uma árvore a mais, somente através da intensificação dos sistemas de produção.
Diversos estudos têm demonstrado o potencial das pastagens em acumular carbono (C) no solo através da matéria orgânica (MO). Isso pode ser exemplificado através do trabalho realizado por Pineda (2008), em que o acúmulo de C no solo sob pastagem foi igual ou superior àquele da vegetação nativa. Entretanto, a maioria dos estudos relacionados às emissões de GEE não considera este potencial significativo, sendo que o Brasil possui aproximadamente 173 milhões de hectares de terra sob pastagem, mesmo considerando as degradações existentes, uma parte delas bem manejadas tem um efeito positivo que tem sido desconsiderado.
O estabelecimento incorreto e o manejo inadequado das pastagens já formadas têm sido apontados como os principais fatores, de influência antrópica direta, que contribuiriam para tornar a pastagem mais suscetível à degradação (DIAS FILHO, 2007). Em recente estudo Maia et al. (2009) verificaram o efeito do manejo da pastagem no sequestro de carbono (C) pelo solo nos estados de Rondônia e Mato Grosso e concluíram que em pastagens manejadas com moderada pressão de pastejo, rotação de piquetes, controle de plantas daninhas, entre outros, apresentaram, em média, o acúmulo de 0,72 Mg de C/ha/ano. Já em pastagens consideradas degradadas, que tiveram superpastejo, baixo emprego de tecnologia e alta infestação de daninhas, houve emissão de 0,27 Mg de C/ha/ano.
Desta forma, a sustentabilidade da nossa pecuária depende de nós mesmos. Os critérios de seleção, nutrição e manejo podem modificar, dentro de certos limites, os fatores ambientais, produzindo um genótipo altamente adaptado a um ambiente específico, com o objetivo final de produzir carne de qualidade a um preço razoável, em um esforço honesto e contribuindo com a melhoria social, ambiental e econômica do país.
Finalmente, voltamos ao desafio inicial em que o pecuarista brasileiro tem uma meta que nenhum outro segmento da sociedade tem: produzir carne com segurança alimentar, a baixo custo e compatível com a exigência mundial de sustentabilidade. Podemos afirmar que temos caminhos a serem trilhados com inovações tecnológicas e conhecimentos sendo gerados e que temos respostas consistentes para atender à exigência de colocar a pecuária brasileira na vertente da sustentabilidade.
Referências bibliográficas
1. FAO, 2008 Food and Agriculture Organization United Nations. http://www-naweb.iaea.org/nafa/aph/stories/2008-atmospheric-methane.html, 2010-02-21
2. BERNDT, A. Produção de metano em bovinos e sua contribuição para o aquecimento global in: WORSHOP PECUÁRIA SUSTENTÁVEL, 16, 2009, São Paulo, https://beefpoint.com.br/default.asp?actA=7&areaID=15&secaoID=326, 2009
3. BOURLANG, N., Revista Agroanalysis, v. 27, n. 03, Março, 2007
4. BRASIL. Ministério da Ciência e Tecnologia. Relatórios de referência: emissões de metano pela pecuária. In: Primeiro inventário brasileiro de emissões antrópicas de gases de efeito estufa, Brasília: MCT, 2006, 77 p.
5. CERRI, C.C.; MAIA, S. M. F.; GALDOS, M. V.; CERRI, C. E. P.; FEIGL, B. J.; BERNOUX, M. Brazilian greenhouse gas emissions: the importance of agriculture and livestock. Scientia Agicola, Piracicaba, v. 66, p. 831-843, nov/dez, 2009.
6. DIAS FILHO, M. B. Degradação de pastagens: processos, causas e estratégias de recuperação. 2a ed. Belém: Embrapa Amazônia Oriental, 2007. 173 p.
7. JOSAHKIAN, L. A. Uma estética funcional. Revista ABCZ, Ed N°19, 2004.
8. MAIA, S. M. F.; OGLE, S. M.; CERRI, C. E. P.; CERRI, C. C. Effect of grassland management on soil carbon sequestration in Rondônia and Mato Grosso states, Brazil. Geoderma, n. 149 p. 84-91, 2009.
9. MONTEIRO, R., B.,N., C.; Desenvolvimento dum modelo para estimativas de produção de gases de efeito estufa em diferentes sistemas de produção de bovinos de corte. 2009. Universidade de São Paulo. Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”. Departamento de Ciência Animal e Pastagens. 75 p (Dissertação de Mestrado), 2009.
10. NAOO, 2007. National Oceanic and Atmospheric Administration. Department of Commerce. USA. http://www.oar.noaa.gov/spotlite/2006/spot_methane.html, 2010-02-21
11. NOBRE, M. & AMAZONAS, M. (orgs) Desenvolvimento sustentável. A institucionalização dum conceito. Brasília. Ed. Ibama, 2002.
12. PEREZ, J. R., in: Redução do impacto ambiental da pecuária bovina pelo aumento de produtividade. WORSHOP PECUÁRIA SUSTETÁVEL, 16, 2009, São Paulo, https://beefpoint.com.br/default.asp?actA=7&areaID=15&secaoID=326 ,2009
13. PINEDA L. G. Matéria orgânica do solo sob diferentes usos da terra em uma propriedade na região Oeste da Bahia. Universidade de São Paulo. Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”. Departamento de Ciências do Solo. 2008. 40 p.Trabalho de conclusão de curso, 2008
14. VEIGA, J. E. Da, Desenvolvimento Sustentável: o desafio do século XXI . Rio de Janeiro. Ed. Garamond, 2006. 2a Ed.
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Cada vez mais o tema desenvolvimento sustentável está na pauta do dia, é um destaque.
Tal desenvolvimento sustentável, no entanto, não é um modismo ou uma utopia é uma necessidade da nova sociedade. Essa necessária sustentabilidade precisa ser apoiada, e, para ser sustentada, necessita de uma estrutura com três pilares básicos, isto é, deve ser economicamente viável, ambientalmente correta e socialmente justa. Não se trata de um sonho poético, mas de um olhar pragmático para o futuro.
Para o Brasil as perspectivas são excelentes. São oportunidades que se apresentam, principalmente, para a agricultura familiar com aspectos vantajosos para gerar trabalho e mais renda com sistemas produtivos que preservam o meio ambiente promovendo progresso e melhor qualidade de vida. Aí estão explícitos os três pilares, os 3P, e como dito, num mundo cada vez mais sem fronteiras e multicultural, na língua inglesa: Profit (lucro), Planet (planeta) e People (povo).
Para a pecuária, bovinocultura e ovinocaprinocultura, as oportunidades são mais diversificadas e podem contemplar desde a criação familiar até estruturas empresariais mais sofisticadas. Existe lugar para todos. Precisamos, no entanto, de mentalidades inovadoras que permitam desenvolver a criatividade no sentido de aproveitar o que a natureza nos legou, pastagens naturais, e a tecnologia implementou, as cultivadas. Enfim, o boi de capim.
Vale lembrar outra variável fundamental para encontrar a raiz da equação do progresso que é a interação do saber científico e acadêmico com as demandas tecnológicas do setor produtivo, a sistematização dos conhecimentos tradicionais e a definição das estratégias e soluções tecnológicas sustentáveis. O conhecimento científico precisa sair das estantes e das memórias dos computadores para chegar à sociedade como tecnologia desenvolvimentista.
PAULO CESAR BASTOS é engenheiro e produtor rural
Prezado Sr. Paulo Cesar,
Obrigado pela suas considerações que ajudam a enterder esta problematica e este novo desafio da nossa pecuária
Atenciosamente,
Nelson Pineda
Obrigado pelo artigo.
para realizar um calculo com exatidão é preciso usar todas as variaveis, vou colocar um exemplo muito simples para melhor compreensão: para medir o grau de poluição de um rio (nao o grau de poluição da agua deste rio) é preciso: quantidade de evasão em todo ano, se é perene, tipos de afluentes, tipos de solo, periodo de enchentes, grau de estiagem (intensidade), quantidade de poluentes (qual o periodo) se é maior no periodo de enchentes ou se é na seca, que tipo de poluente, (cada poluente tem uma meia vida diferente) onde o poluente esta sendo jogado, grau de composição,etc…………….., caros companheiros se fosse falar de todas as variaveis seria pelo menos uma 100.
é isso que acontece com a poluição do planeta, os cientistas nao sabem com exatidão se quer de uma variavel (ex. quantos quinqualhoes sei lá de toneladas de cada gas da atmosfera) como vao saber o teor de poluição e quanto é o suportavel e com exatidão que é o boi, e se nao tivesse o boi, seria quem ou o que? são perguntas que teriam que responder para dizer no minimo que o boi é o vilão.
Prezado Sr. Belchior,
Muito obrigado mesmo pela sua ilustração do grau de dificuldade de avaliar este processo do boi emitindo metano.
Atenciosamente,
Nelson Pineda
Nelson e Leandro Pineda há concordância na busca de adequada conceituação.
Antes de tudo há que considerar a ecologia, em que o homem interage com a natureza. Conceito moderno como abordado pode causar esquecimento da principal vertente, que são os ecossistemas rurais, que protege o ciclo da água, associados às florestas.
São os sistemas de produção vegetal é que vão definir o tamanho das reservas florestais e não o contrário. Se o ambiente depende da radiação solar, o clima depende quase exclusivamente do mar.
Ambientalmente falando temos que preservar com preponderância o mar, não podemos agredi-lo, principalmente a flora aquática, pulmão do mundo, tudo resto é conversa de ambientalista, que por razão incógnita, ignoram os preceitos ecológicos. Concluindo temos que primeiro se conceituar ecologicamente, reconhecendo que o homem é um ser renovável. Quando se fala em sócial deve esta pressupondo que o direito coletivo não deve prejudicar de qualquer maneira os direitos individuais, como dogma, por isso o homem habita a terra e não o mar. Quando de fala em capital social, ambiental e econômica, se supõe que em conceituação o social que dizer humano. Para que seja justo o homem tem que interagir com meio ambiente na criação racional dos ecossistemas de produtos renováveis. Nada é sustentável do meio animal e vegetal e sim renovável. O que prioritariamente ecologicamente deve racionalmente aumentar a produção de alimentos ou a contenção do aumento populacional.
Quando se fala em aumento da lotação (UA/há) dos pastos se pressupõe que os animais não recebem suplementação de alimentos no coxo, para que o conceito esteja correto…..Se aumentar 0,2 UA/há em 160 milhões de hectares de pastos, o acréscimo é de 32 milhões de UA de bovinos de corte, e ainda há setores que desejam de forma antidemocrática aumentar os índices de produtividade da pecuária brasileira. Para que possamos aumentar o consumo da proteína animal há que se diminuir a tributação incidente, embora o valor da carne não tenha elasticidade econômica…A pecuária brasileira sempre soube acompanhar a demanda, dede a década de 60, quando já tínhamos o segundo rebanho comercial do mundo. Só que agora com a intensificação técnica esta sobrando boi. Parar de ler o artigo e cessar de escrever sobre o mesmo….