A valorização da terra nas áreas de nova fronteira agrícola nos últimos doze meses foi quase dez vezes superior à média do país, aponta levantamento bimestral realizado pela consultoria AgraFNP. A analista da AgraFNP responsável pelo estudo, Jacqueline Bierhals, diz que a região conhecida como "Mapito", que inclui os Estados do Maranhão, Piauí e Tocantins, está entre as que mais atraem investimentos.
A valorização da terra nas áreas de nova fronteira agrícola nos últimos doze meses foi quase dez vezes superior à média do país, aponta levantamento bimestral realizado pela consultoria AgraFNP. A analista da AgraFNP responsável pelo estudo, Jacqueline Bierhals, diz que a região conhecida como “Mapito”, que inclui os Estados do Maranhão, Piauí e Tocantins, está entre as que mais atraem investimentos.
No Brasil, o preço médio de um hectare de terra foi de R$ 4.287 em maio/junho de 2008, com ganho nominal de 17% e real de 2,9% em relação há 12 meses (em julho/agosto de 2007, o valor médio era de R$ 3.660). Se considerados os últimos 36 meses, o estudo mostra que o preço da terra segue firme no Brasil.
A valorização média no período foi de 40,5%, frente a uma inflação de 20%, resultando em um ganho real de 6,4%. Os resultados mostram que a aceleração dos índices inflacionários começa a reduzir os ganhos reais patrimoniais dos proprietários de terras.
Apesar da precariedade logística em algumas áreas dos Estados que compõem o “Mapito”, os investimentos na região são um forte indicativo do potencial da área. “Não se trata de especulação, mas de investimento em produção e esmagamento de grãos, que sinalizam o potencial de crescimento da região”, explica a analista. Na avaliação de Jacqueline, a apreciação da terra ocorre em função da expectativa de crescimento da região e dos esperados investimentos em infra-estrutura com vistas ao porto de Itaqui, no Maranhão, que devem desafogar os portos de Paranaguá (PR) e Santos (SP).
As informações são da Agência Estado.
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Estamos voltando ao nosso Brasil onde a terra é a base de nossa sobrevida, e justamente deve ser valorizada neste momento onde a humanidade precisa entender que nossa sobrevida alimentar basica sai é da terra.
Vejo que nosso Brasilsão precisa ser visto pelos outros paises como um paíss onde a alimentação basica, cereais e pecuaria precisa ocupar o lugar que merece e destaque no cenario mundial. Afinal carne e cereais é o que nosso pais precisa administrar melhor na politica economica mundial e receber o valor merecidio, ou seja como o petroleo mundial, não bastasse eu diria a arroba deveria estar hoje nos 96 reais. Um dia seremos o pais onde o mundo inteiro vai clamar assim: vende para mim a carne e cereais.
Obrigado
O nosso Brasilzão, com z de gringoz, há muito que já despertou a cobiça estrangeira. Porque é que vocês acham que o preço das nossas terras aumentou tanto, senão pela entrada de agro-industrias internacionais, que estão comprando nossas terras à preço de banana, se comparado com o preço de terras em paises ricos.
Enquanto o produtor nacional depende do governo para financiar o plantio, e da boa vontade dos compradores, para poder pagar as dívidas feitas até a colheita, as agro-industrias estrangeiras plantam para consumo próprio. Desta forma, reduzem o custo de produção, obtendo lucro máximo na venda de seus produtos industrializados.
Tendo em vista que, as industrias nacionais adotaram a tática de oferecer preços irrisórios, para os produtores dos insumos que suas indústrias necessitam, muitos produtores rurais preferiram vender suas terras para agro-industrias estrangeiras, que entraram no mercado brasileiro em condição de vencer a competição com as indústrias “tradicionais” brasileiras.