Um sistema que usa testes de DNA para distinguir a carne Kobe real da falsa será implementado a partir de outubro, como parte dos esforços para proteger a reputação da carne de alta qualidade, informou quarta-feira um órgão da indústria.
De acordo com a Associação de Promoção de Distribuição e Marketing de Carne Kobe, os agricultores poderão levar gado vivo para um centro de carnes, onde amostras certificadas de carne de bovino Kobe receberão números de identificação exclusivos e serão armazenadas por cinco anos.
Se houver suspeita de que a carne seja anunciada falsamente como carne de Kobe em açougues ou restaurantes após a distribuição, amostras dessa carne serão comparadas com o DNA dos espécimes armazenados.
“Queremos criar um sistema para tranquilizar os consumidores enquanto eles desfrutam da carne Kobe”, disse um funcionário do órgão da indústria.
A associação, que registrou uma marca comercial para a carne de Kobe, só certifica a marca para uso em bovinos japoneses criados na província de Hyogo que atendem a rígidos critérios de ancestralidade e padrões de qualidade.
Conhecida por sua maciez e alto grau de marmorização de gordura, a carne de Kobe aumentou em popularidade no exterior, tornando o gerenciamento da marca desafiador. As exportações da prestigiada carne japonesa começaram em 2012, com Macau e os Estados Unidos entre os primeiros destinos.
Na província de Yamagata, no nordeste do Japão, um grupo que promove a carne bovina da marca Yonezawa também implementou um sistema para testes de DNA, usando a raiz do pelo do gado para amostras armazenadas. O teste não só se mostrou eficaz no combate ao uso ilegal da marca, mas também levou a controles mais rígidos, evitando confusões e outros erros.
Fonte: Kyodo News, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.