Testes laboratoriais confirmaram a presença de encefalopatia espongiforme bovina (EEB) em uma vaca leiteira em Co Louth, marcando o primeiro novo caso da doença na Irlanda em quase dois anos. A vaca de cinco anos fazia parte de um rebanho que teve EEB no começo dos anos 2.000.
O Departamento de Agricultura disse que os resultados finais dos testes do Pirbright Laboratory, na Inglaterra confirmaram que o recente caso suspeito era um “caso isolado” de EEB clássica em um único animal.
O departamento disse que todos os animais potencialmente expostos ao agente causador da EEB que causaram esse incidente, que incluíram aqueles nascidos e criados na fazenda de nascimento do animal positivo, um ano antes e um ano depois de seu nascimento, e sua progênie, foram rastreados, abatidos e excluídos da cadeia de alimentos humanos. O departamento disse que 63 coortes de animais e quatro progênies apresentaram resultados negativos para EEB.
O departamento também disse que a mãe e a avó da vaca apresentaram resultados negativos para EEB e que, dessa forma, a “transmissão vertical” não foi considerada um fator.
Testes separados confirmaram que a ração da fazenda não contém farinha de carne e ossos, que é proibida no país desde 1990.
A descoberta impactará o status de risco da Irlanda para a doença, que recentemente foi atualizado para “risco desprezível” pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE). O novo caso significa que a Irlanda reverterá para uma região de “risco controlado” por outros seis anos, representando um revés para a indústria que acabou de obter acesso ao mercado dos Estados Unidos e está no estágio final das negociações com a China.
Fonte: The Irish Times, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.