Suplementação permite retorno financeiro positivo
19 de abril de 2005
Fechamento 11:53 – 22/04/02
22 de abril de 2005

Tocantins aguarda missão russa para exportar

O anúncio da suspensão parcial da Rússia à exportação da carne brasileira trouxe esperança para o setor produtivo do Tocantins. Tanto o presidente da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), Felipe Nauar Chaves, quanto o presidente do Sindicato das Indústrias Frigoríficas do Estado (Sindicarnes), Renato Mauro Menezes Costa, apontam para a grande possibilidade de liberação da carne tocantinense para exportação.

“Poderemos usar a capacidade instalada de nossas indústrias em sua plenitude”, apontou Costa, ao elencar os benefícios da liberação e estimando um incremento na produção em torno de 30% a 40%.

Segundo o presidente da Adapec, a Rússia reconhece o Tocantins como área apta para exportação, mas ainda não fez a habilitação das plantas para exportação. “Agora em maio uma missão russa virá ao Brasil e no roteiro está prevista uma visita aos frigoríficos do estado”, contou Chaves, destacando que no Tocantins duas unidades, Frinorte, em Araguaína, e a Cooperfrigu, em Gurupi, estão aptas para receber a visita da delegação russa.

Segundo Costa, com a liberação do Mato Grosso para exportação, é grande a possibilidade de o Tocantins também ter unidades habilitadas para a venda externa. “O mercado russo e o europeu são os melhores, tanto em preço quanto em volume”, ressaltou, acrescentando que atualmente as duas indústrias (Araguaína e Gurupi) não operam com a totalidade de suas capacidades instaladas, que giram em torno de 700 animais abatidos por dia.

O presidente da Adapec complementou que o Tocantins possui as mesmas condições sanitárias de Mato Grosso e não registra aftosa há oito anos. “Não há o que justifique o embargo. Estamos certos de que a missão habilitará as plantas do estado para exportação”, acredita Chaves.

Fonte: Jornal do Tocantins, adaptado por Equipe BeefPoint

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