A retirada da zona tampão de Tocantins, solicitada na segunda-feira (19) pelo Estado, será estudada durante encontro de representantes de órgãos de defesa agropecuária da Bahia, Maranhão, Piauí e Tocantins, marcada para a segunda quinzena de junho, em Campos Lindos (TO). Técnicos do Mapa farão análises, dentre outros aspectos, da existência de barreiras geográficas naturais e da situação sanitária vigente entre os estados envolvidos para definir os caminhos da retirada e seu conseqüente reconhecimento internacional.
A retirada da zona tampão de Tocantins, solicitada na segunda-feira (19) pelo Estado, será estudada durante encontro de representantes de órgãos de defesa agropecuária da Bahia, Maranhão, Piauí e Tocantins, marcada para a segunda quinzena de junho, em Campos Lindos (TO). Técnicos do Mapa farão análises, dentre outros aspectos, da existência de barreiras geográficas naturais e da situação sanitária vigente entre os estados envolvidos para definir os caminhos da retirada e seu conseqüente reconhecimento internacional.
O diretor do Departamento de Saúde Animal da SDA, Jamil Souza, vê com cautela a remoção da zona tampão do estado, já que o Piauí apresenta risco desconhecido para aftosa, enquanto o Maranhão é classificado como zona de médio risco. “A zona tampão é exatamente para proteger a zona livre, enquanto estes dois estados não avançarem no status sanitário é preciso manter essa proteção”, justificou.
Segundo o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Inácio Kroetz, a solicitação foi feita pelo Tocantins, mas este é um problema para os quatro estados e deve ser resolvido por consenso. Para isso, ele propôs a realização de um estudo técnico, aprofundado, com base em auditorias in locu, envolvendo a Bahia, Maranhão, Piauí e Tocantins. “Os estados devem se unir pelo mesmo objetivo e apresentar ao Departamento de Saúde Animal argumentos incontestáveis sobre a condição sanitária para, depois, pleitear a retirada da zona tampão”, recomendou.
Segundo informações do Mapa, no pedido, a Agência de Defesa Agropecuária de Tocantins (Adapec) apresentou um estudo sobre os benefícios econômicos caso a área deixe de existir no estado. O projeto está baseado nas barreiras naturais que dificultam a entrada do vírus de outros estados e na intensificação da vigilância.
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Esperamos que este status leve o Tocantins ao reconhecimento internacional para exportação de carnes de primeira, não só miúdos como é o que acontece atualmente.
O Estado do Tocantins está há 11 anos sem um único foco de Febre Aftosa e ainda estamos nesta árdua batalha deste reconhecimento.
Sou produtor em Campos Lindos e a situação de quem produz na zona tampão é insustentável.
Pagamos o sal mineral mais caro por causa do frete e quando vamos vender nossos animais o valor da @ é pago 30% abaixo dos valores de Araguaina.
Não é justo ser o pecuarista a pagar a política sanitária do Governo.