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Tocantins pode exportar carne à Rússia novamente

O estado do Tocantins poderá exportar carne e sub-produtos novamente para a Rússia. O embargo, devido aos casos de estomatite vesicular registrados no Tocantins, foi limitado somente aos municípios onde ocorreram os focos: Jaú, Paranã e Pedro Afonso.

O estado do Tocantins poderá exportar carne e sub-produtos novamente para a Rússia. O embargo, devido aos casos de estomatite vesicular registrados no Tocantins, foi limitado somente aos municípios onde ocorreram os focos: Jaú, Paranã e Pedro Afonso. A notícia foi dada ao presidente da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), Humberto Camêlo, por fontes oficiais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Camêlo explica que desde a liberação da última propriedade com foco realizada em fevereiro, a Agência buscou junto ao Ministério a liberação das exportações do restante do estado, deixando o embargo somente para as cidades que registraram o foco. “O secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Inácio Kroetz, está na Rússia e conseguiu com o Governo a normalização das atividades. A liberação é um procedimento comum e já foi realizado para outros estados que registraram a doença, como Goiás”, fala Camêlo, acrescentando que de acordo com o tratado firmado com aquele país as cidades que registraram foco devem permanecer com suas certificações de exportação de carne suspensas num prazo de um ano, a partir da data de notificação da doença.

A Rússia é o único país que faz restrições quanto à comercialização da carne de regiões que registram focos da estomatite vesicular. O embargo russo para a carne tocantinense começou a vigorar no dia 22 de setembro de 2008, quando a Rússia foi comunicada sobre o primeiro caso da doença na cidade de Paranã, Sudeste do Estado. No dia 20 de outubro, foi confirmado o segundo foco na cidade de Jaú do Tocantins, região Sul, e no dia 16 de janeiro foi interditada a terceira propriedade com registro da doença, em Pedro Afonso, Centro-norte do Tocantins.

A estomatite vesicular, explica a médica veterinária Márcia Helena da Fonseca, é uma doença infecciosa que acomete eqüinos, bovinos, suínos, mamíferos silvestres, e pode ser transmitida ao homem. “Ainda não foram bem esclarecidas pela ciência suas formas de transmissão, mas todas as medidas sanitárias recomendadas pela Organização Mundial de Saúde Anima (OIE) nós tomamos para a contenção do foco”, lembra a médica veterinária das ações realizadas como interdição da propriedade, proibição do trânsito num raio de dez quilômetros e monitoramento da área e da propriedade rural.

As informações são da Adapec, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.

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