Touro mais pesado do mundo está na Expo-Goiânia

Encontra-se exposto na 40^ª Exposição Agropecuária de Goiânia (Expo-Goiânia) o reprodutor nelore Keoma SR, com 43 meses de idade completados na quarta-feira (22) e 1.344 quilos, conforme pesagem oficial da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). De acordo com o proprietário do animal, Sebastião Alves Cruvinel, esse é um recorde absoluto da raça em todo o mundo, inclusive com relação à altura, aproximadamente dois metros.

Recordes têm marcado a história de Keoma, que nasceu na Fazenda Sara, de Rio Verde, com 58 quilos, 18 quilos a mais que o segundo mais pesado dos nove irmãos da mesma coleta de sêmen. Aos 12 meses, o bezerro já pesava 600 quilos e, aos 15, chegava aos 748 quilos. No dia em que completou dois anos, pesou 1.018 quilos, recorde mundial da raça para essa idade, o que também fez de Keoma o primeiro nelore a passar dos mil quilos antes dos 24 meses de vida.

Keoma é filho de inseminação do premiado Panag Pur com a vaca Amiga SR, também produto da Fazenda Sara, que, por sua vez, é filha da vaca Conchita, considerada uma das melhores do País. Há dois anos, Sebastião Cruvinel vendeu metade da mãe de Keoma por R$ 240 mil para o pecuarista Fernando Bertin. Os embriões da Amiga SR são comercializados, atualmente, na faixa dos R$ 80 mil a R$ 100 mil.

Com esse pedigree, Keoma hoje é um animal de difícil avaliação de preço. “Não está e talvez nunca seja colocado à venda, mas com toda certeza é um animal que seria facilmente vendido por mais de R$ 1 milhão”, disse Cruvinel.
Para o pecuarista, a dificuldade para avaliar um touro como Keoma é que “é uma verdadeira fábrica de dinheiro”: seu sêmen tem sido vendido a R$ 100,00 a dose e uma única coleta pode chegar a 240 doses. “Se houvesse mercado para todo o sêmen, um animal desse atingiria valores astronômicos”, ressaltou.

Segundo ele, sua grande meta como pecuarista, agora, é produzir uma fêmea nelore que alcance os mil quilos aos 24 meses. Além de Keoma, o pecuarista tem mais oito touros de elite, todos contratados em centrais de produção de sêmen.

Fonte: O Popular/GO (por Edimilson Souza Lima), adaptado por Equipe BeefPoint