

Três líderes com perfis diferentes.
Três histórias que se cruzam em um mesmo ponto: a evolução pessoal é o motor da gestão no agro.
Vinícius Lampert, João Paulo Schneider (Kaju) e Daniel Teixeira participaram de uma conversa com Miguel Cavalcanti sobre o que realmente transforma uma fazenda em uma empresa de verdade e o que descobriram ao longo dos anos é simples, mas poderoso: profissionalizar a fazenda começa com profissionalizar o dono.
A frase de Vinícius Lampert, pesquisador da Embrapa Pecuária Sul e produtor rural, resume uma mentalidade que separa o achismo da gestão profissional.
Com formação em Zootecnia e Economia Aplicada, Vinícius une ciência e prática no campo.
Na fazenda da família, em Bagé (RS), ele aplica o que estuda: mede o custo por quilo produzido, acompanha indicadores de desempenho e transforma números em decisões.
“Não é pra mostrar planilha bonita, é pra tomar decisão.”
Sua visão é direta: sem medir, não há evolução.
E sem decisão baseada em dados, a fazenda não passa de um tiro no escuro.
É assim que Daniel Teixeira, engenheiro de produção e CEO da La Buenacha Agricultura e Pecuária, define o seu jeito de trabalhar.
Depois de uma carreira em grandes empresas e no mercado corporativo, Daniel voltou para São Gabriel (RS) decidido a aplicar o que aprendeu sobre gestão estratégica e cultura organizacional.
Transformou a fazenda da família em um negócio moderno e diversificado, com lavoura, olivicultura e controle financeiro de alto nível.
“Não é porque é fazenda que pode ser bagunçado.”
Daniel acredita que profissionalismo e leveza precisam andar juntos: disciplina para manter a estrutura e empatia para manter a equipe motivada.
A fala de Kaju Schneider, diretor comercial da GAP Genética e líder com décadas de experiência no Brangus, carrega a sabedoria de quem vive o agro há quase 40 anos.
Formado em Arquitetura, Kaju assumiu funções de liderança ainda jovem e construiu sua trajetória com respeito, humildade e dedicação.
Hoje, atua como presidente do Conselho Familiar da GAP e volta à presidência da Associação Brasileira de Brangus em 2026.
“Respeito, humildade e disciplina: é isso que segura uma empresa familiar.”
Kaju acredita que o segredo da continuidade é permitir que as novas gerações aprendam, errem e liderem.
Porque uma empresa só atravessa o tempo quando quem lidera tem coragem de abrir espaço para o novo.
Apesar das histórias diferentes, os três chegaram à mesma conclusão: o crescimento do negócio começa no crescimento do gestor.
Cada um à sua maneira mostrou que gestão não é sobre planilhas, e sim sobre decisões conscientes.
Sobre medir, delegar, formar pessoas e aprender continuamente.
E sobre unir técnica e valores para criar empresas que prosperam com propósito.
“Profissionalizar a fazenda é impossível sem profissionalizar o dono.”
Essa frase, dita durante a conversa, resume o espírito da nova geração de líderes do agro, gestores que unem números e sensibilidade, disciplina e respeito, resultado e propósito.
Três histórias reais sobre liderança, profissionalismo e evolução pessoal.
Três formas de mostrar que o sucesso no agro não vem do acaso — vem da gestão.
🗓️ Transmissão dia 19 de novembro, às 19h, no YouTube.
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