Até o final do ano a Tyson Foods deve chegar ao Brasil. Uma carta de intenções já está assinada para a empresa americana comprar um frigorífico de porte médio no país. Fontes indicaram que a negociação seria com o Pena Branca, que exporta 60% de sua produção diária de 280 mil aves.
Até o final do ano a Tyson Foods deve chegar ao Brasil. Uma carta de intenções já está assinada para a empresa americana comprar um frigorífico de porte médio no país. Fontes indicaram que a negociação seria com o Pena Branca, que exporta 60% de sua produção diária de 280 mil aves.
Segundo o presidente da Tyson Foods International, os investimentos fora dos EUA fazem parte de uma estratégia de crescimento das vendas dos atuais US$ 3 bilhões para US$ 5 bilhões até 2010.
Para o analista do ABN Amro Real Corretora, Pedro Galdi, independente de qual companhia seja comprada, a entrada da Tyson Foods mostra a importância do mercado brasileiro como base produtiva para atender o mercado mundial.
Um dos atrativos brasileiros é o custo. Segundo o analista de alimentos da Geração Futuro, Rafael Weber, um estudo de 2005, elaborado pelo Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (Icone), demonstra a diferença de custo de produção em três mercados. Em centavos de dólar, o custo no Brasil é o mais baixo: US$ 0,43 ante os US$ 0,55, nos Estados Unidos, e US$ 0,60 na Tailândia. “Essa diferença deve ter se acentuado nos últimos meses com o uso de parte da produção de milho para a produção de etanol”, afirmou.
Ele acredita que a entrada da Tyson no Brasil ajudará o país a abrir mercados fechados, como o japonês e a União Européia, para carne de suíno in natura, e o dos Estados Unidos e México, para carne de frango in natura.
As informações são de Natalia Gómez e Agnaldo Brito, do jornal O Estado de S.Paulo.