A produção de carne bovina nos 27 países membros da União Européia (UE) poderá diminuir cerca de 7,6 milhões de toneladas até 2014, informou o site Agrodigital. As principais causas podem ser o impacto do desacoplamento parcial das ajudas comunitárias e o aumento do preço dos cereais, o que reduz o incentivo à produção intensiva de bovinos. Estas estimativas foram feitas no relatório sobre as perspectivas dos mercados agrários de 2007 a 2014 feito pela Comissão Européia.
A produção de carne bovina nos 27 países membros da União Européia (UE) poderá diminuir cerca de 7,6 milhões de toneladas até 2014, informou o site Agrodigital. As principais causas podem ser o impacto do desacoplamento parcial das ajudas comunitárias – o desacoplamento determina que as ajudas diretas passam a ser independentes dos volumes de produção; isto é, os produtores não serão mais incentivados a produzir para terem acesso aos subsídios – e o aumento do preço dos cereais, o que reduz o incentivo à produção intensiva de bovinos. Estas estimativas foram feitas no relatório sobre as perspectivas dos mercados agrários de 2007 a 2014 feito pela Comissão Européia.
Esta tendência de baixa segue a linha dos últimos anos, quando a produção de bovinos vem caindo. Entre 1999 e 2006, a produção de carne bovina na UE-15 se reduziu em 5%. O rebanho caiu 1,9 milhão de animais, dos quais 90% correspondiam a vacas de leite, como conseqüência do impacto da Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) e das cotas lácteas.
As perspectivas de consumo para os próximos anos também são baixas, como conseqüência de uma menor preferência por este tipo de carne nos novos países que aderiram ao bloco europeu e ao aumento do preço da carne.
As previsões de exportações de bovinos da também são baixas, motivadas pela falta de competitividade no mercado mundial e pela menor oferta interna. Em 2006, as exportações de carne se reduziram em 13% devido aos altos preços internos, ao fortalecimento do euro e ao menor valor dos subsídios. As exportações de animais vivos em 2006 caíram 53%, devido à eliminação dos subsídios.