O ministro da Agricultura do Chile, Álvaro Rojas, disse ontem que seu país aguarda o pleno funcionamento das novas regras do Sisbov antes de retomar as compras de carnes brasileiras.
“O Brasil tem que provar que pode controlar o trânsito de animais e garantir que um estado sem febre aftosa não receba animais de outros estados”, afirmou ao Valor. “No Chile, temos um sistema que há anos garante nossas vendas para Estados Unidos e Europa”.
A demora de quase três meses na regulamentação do novo Sisbov também tem atrasado a retomada das exportações para a UE. Os veterinários do bloco já informaram que, antes de reabilitar frigoríficos à exportação, querem avaliar o novo Sisbov na prática. As informações são de Mauro Zanatta, para o Valor.
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Copiar não é nenhum defeito. Segundo se sabe por aqui, os sistemas do Uruguai, Argentina e Chile são sistemas destravados, fluentes e práticos, de quem já exporta há décadas. O nosso, todo dia faz com que algum produtor desista do sistema, mesmo compreendendo sua necessidade.
Os acidentes ocorridos na carcaça de animais prontos para o abate na busca dos números são incontáveis. É compreensível que países importadores fiquem com o pé atrás com um fornecedor que não se estrutura diante da necessidade do cliente. Como ainda não ter um sistema on-line de maneira que o frigorífico faça a leitura do código de barras do brinco e dê baixa no SISBOV? Podemos ser melhores que os outros. Por exemplo, o nosso sistema eleitoral é o melhor do planeta!