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UE: frigoríficos brasileiros redirecionam exportações

Para driblar o embargo europeu à carne, frigoríficos brasileiros estão usando suas plantas no Mercosul e até em outros continentes para continuar a embarcar para o bloco. Um dos reflexos, segundo analistas de mercado, é que já há indícios de que a Argentina e o Uruguai aumentaram suas vendas para a Europa.

Para driblar o embargo europeu à carne, frigoríficos brasileiros estão usando suas plantas no Mercosul e até em outros continentes para continuar a embarcar para o bloco. Um dos reflexos, segundo analistas de mercado, é que já há indícios de que a Argentina e o Uruguai aumentaram suas vendas para a Europa.

“Os frigoríficos brasileiros estão trocando posições”, confirmou Paulo Molinari, da Safras & Mercado.

A JBS afirmou, por meio de nota, que está exportando para a Europa por meio de suas unidades na Argentina e Austrália. No Marfrig o mercado europeu tem sido abastecido com carnes da Argentina e do Uruguai. Em nota, a empresa informou que as unidades destes dois países trabalharão em plena capacidade.

Segundo o diretor da AgraFNP, José Vicente Ferraz, a informação que se tem da Europa, é que a demanda aumentou para a Argentina e o Uruguai, que ele acredita que deve ser absorvida pelas indústrias brasileiras que têm posição importante no mercado internacional por meio de unidades externas.

Ele lembrou, no entanto, que os dois países não têm como suprir todo o volume brasileiro. No caso da Argentina, há um auto-embargo por causa da inflação – desestimulando a venda externa. No Uruguai os abates foram recordes e deve começar a haver uma restrição de oferta. Outros dois possíveis fornecedores também têm problemas: a Austrália vive há alguns anos problemas de oferta devido às secas e os Estados Unidos usam hormônios na produção, proibidos pelos europeus.

As informações são de Neila Baldi, da Gazeta Mercantil.

0 Comments

  1. Daniela da Cunha Brito disse:

    E nós produtores continuamos longe dessa organização toda.

  2. Henrique de Freitas Tavares disse:

    Quero ver se agora os frigoríficos retomam as vendas e oferecem mais pela arroba boi rastreado ou não. No meu estado – tocantins, que não exporta nem 1 kg de carne, a arroba abaixou R$5,00. Será que com esta medida da UE, os frigoríficos daqui subirão os preços? Duvido!

  3. Mauricio de lara Podolan disse:

    Frigoríficos globalizados não perdem mercado, produtor isolado vira refém de um mercado pontual e oportuno.