O grupo de produtores Fairness for Farmers in Europe (FFE) juntamente com os membros da Farmers' Union of Wales (FUW) protestaram nas lojas da rede de supermercados Tesco Extra em Cardiff, País de Gales, contra a decisão da Tesco de vender carne bovina importada do Brasil.
O grupo de produtores Fairness for Farmers in Europe (FFE) juntamente com os membros da Farmers’ Union of Wales (FUW) protestaram nas lojas da rede de supermercados Tesco Extra em Cardiff, País de Gales, contra a decisão da Tesco de vender carne bovina importada do Brasil. Alguns grupos de produtores britânicos acreditam que a carne brasileira não é saudável e é produzida sob condições que prejudicam o meio-ambiente e são injustas com os trabalhadores.
Os protestantes distribuíram folhetos aos consumidores pedindo a eles que questionem a política de compra da Tesco e se está sendo feito o suficiente para garantir os direitos humanos e as preocupações ambientais quando a carne é importada do Brasil.
O vice-presidente da FUW, Emyr Jones, disse que os produtores europeus precisam cumprir com rígidas condições de bem-estar animal, meio-ambiente e de trabalho para produzir produtos de alta qualidade.
No entanto, ele alega que as evidências sugerem que isso não ocorre na América do Sul, dizendo que o Brasil usa hormônios de crescimento proibidos na Europa, além de o país contar com mão-de-obra barata, de pessoas que “trabalham como escravos”.
A reportagem é do site MeatNews.com.
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Será que nenhuma autoridade brasileira vai se defender desta calúnia e dizer que no Brasil não se usa hormônios e trabalho escravo é coisa de bandido e não é uma realidade brasileira?
As autoridades deveriam dar uma resposta rápida a estes grupos de produtores e esclarecer que a pecuária brasileira é uma das mais avançadas do mundo.
Agora é a vez dessas autoridades sanitárias, que são muitas, tanto federal quanto estadual, mostrarem que os produtores brasileiros não usam hormônios para crescimento ou para engorda, ao contrário dos EUA que usam.
É nisso que dá os produtores brasileiros receberem, e muito bem, delegações estrangeiras para mostrar, sem esconder nada, o sistema de produção de boi no Brasil. Esse pessoal não consegue competir com nosso custo de produção e então lançam mão de mentiras junto aos consumidores como medida de proteção de mercado.
Acho louvável alguns produtores, como o Paulo e o José Antonio, conclamarem as autoridades brasileiras para defender o nosso produto e mostrar a verdade mas, sinceramente, não acredito que esse governo esteja preocupado com essa situação, acho que nem sabem o que está se passando.
Estamos em um momento ímpar para escolhermos governantes que saibam o que fazemos e como fazemos no nosso setor produtivo.
Meu Deus!!!
Isso tudo é um absurdo!!!
Isso acontece por omissão do governo, que deveria ser mais enérgico.
No governo anterior, sob a conduta de Pratini de Moraes, então ministro da Agricultura, o governo FHC realizou incursões na Europa divulgando a qualidade da carne brasileira.
Mas como dizia um candidato à Presidência da República “a cadeira está vazia”. Um trabalho belíssimo abandonado pelo atual governo. E agora devemos lutar através de instituições independentes.
Infelizmente, hoje em dia não existe nenhum candidato que possa representar a cadeia realmente produtiva dentro e fora do país. Concordo q FHC tornou, em seu mandato, uma vitrine a produção agrícola brasileira, no entando o pagamento a mão-de-obra brasileira era quase insignificante.
Os europeus têm um forte espírito de corporativismo e de proteção de seus dos preços de seus produtos, utilizando muitas das vezes estratégias condenáveis como noticiado no início deste ano quando produtores franceses de vinho destruíram uma importadora que trazia da espanha além de jogar fora milhares de litros do produto espanhol.
Se eles fazem isso com seus vizinhos não quero imaginar o que seriam capazes de fazer com produtores dos países em desenvolvimento.
Acredito que se deve esclarecer o consumidor europeu quanto à qualidade e o meio de produção utilizado no Brasil, e, ter muito cuidado com o que pode acontecer, ter um sistema de certificação de produtos estruturado, confiável, auditável, para que, se houver qualquer problema, possamos nos defender com personalidade e segurança.
Bola para frente que este é o jogo do comércio internacional, ou aprendemos a nos comportar ou estaremos fadados à derrota. Mas tenho certeza que com muito trabalho, responsabilidade e seriedade triunfaremos.
É preciso que as autoridades brasileiras desfaçam essa mentira o mais breve possível, antes que prejudique as exportações. Essa mentira é um sinal de desespero dos produtores europeus.