A União Europeia (UE) apresentou fortes aumentos nos preços dos bovinos durante 2008, principalmente como resultado das menores importações de carne bovina do Brasil e da menor produção.
A União Europeia (UE) apresentou fortes aumentos nos preços dos bovinos durante 2008, principalmente como resultado das menores importações de carne bovina do Brasil e da menor produção.
De janeiro a outubro de 2008, os volumes de importação da UE caíram em 38%, para 202.900 toneladas com relação ao ano anterior, de acordo com dados do Global Trade Atlas. As importações de carne bovina brasileira, o principal fornecedor do produto ao bloco europeu, caíram em 71%, para 61.400 toneladas em 2008 como resultado de uma barreira parcial.
De todos os principais fornecedores de carne bovina à UE, o Uruguai foi o único que aumentou seus envios a este mercado em 2008, com as importações aumentando em 72%, para 43.500 toneladas de janeiro a outubro. O valor médio das importações aumentou em 17%. Os maiores preços foram devido ao número limitado de fornecedores, à medida que a Argentina continuou com uma barreira parcial às exportações imposta pelo Governo, o Paraguai tem um número limitado de fazendas com permissão para exportar ao mercado europeu e os Estados Unidos permaneceram parcialmente banidos da UE devido às questões relacionadas ao uso de hormônios de crescimento.
Outros produtores menores que aumentaram seus envios à UE foram Nova Zelândia, Andorra, Croácia e Austrália.
A produção de carne bovina da UE em 2008 foi afetada pelos menores abates de novilhos e pelo declínio nos pesos médios das carcaças. Além disso, os níveis de abate de bovinos na UE caíram como resultado da retenção de animais pelos produtores leiteiros, devido às crescentes cotas de produção de leite e pelos maiores preços do produto deste a metade de 2007.
A reportagem é do Meat and Livestock Australia (MLA), traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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Este é o verdadeiro objetivo das “barreiras sanitárias”, que também podem ser chamadas de golpe baixo ou golpe do João Sem Braço.
Importar menos, encarecer o produto final, baratear o produto na fonte e ganhar mais trabalhando menos, sem ninguém reclamar, pois afinal estão preocupados com a saúde do seu povo.
Aqui no mercado interno pode estar acontecendo a mesma coisa, escalas longas, mas com apenas 50% da capacidade do frigorífico, e sem interesse em completar a escala. Isto mostra para o atacado que tem pouca carne e para o pecuarista que tem muito boi. A carne vai virar produto nobre e o boi, como dizia na época da fartura ou na época que não tinha tanto golpe, vai virar carne de vaca.
Um abraço
Ao invés de reclamar,os produtores poderiam se unir e encarar o mercado da carne de frente,não só produzindo animais,mas,se organizando e abatendo o seu próprio gado em frigorificos que prestam serviço de abate/exportação para terceiros e tentar ganhar mais.cooperativa seria uma ótima solução.eles fariam a venda e as escalas de abates,cumprindo o contrato e repartindo os lucros.
Abraços