Reposição Fêmea Nelore – 26/02/08
26 de fevereiro de 2008SIF: abate de bovinos em estabelecimentos com Serviço de Inspeção Federal
28 de fevereiro de 2008UE libera importação de carne brasileira
O embaixador da União Européia (UE) no Brasil, João Pacheco, anunciou hoje a decisão de Bruxelas de autorizar a importação de carne bovina in natura de 106 propriedades brasileiras. A medida começa a vigorar hoje.
O embaixador da União Européia (UE) no Brasil, João Pacheco, anunciou hoje a decisão de Bruxelas de autorizar a importação de carne bovina in natura de 106 propriedades brasileiras. A medida começa a vigorar hoje. Segundo o embaixador, a decisão foi tomada com base em uma lista enviada pelo governo brasileiro, no início da semana, e que, segundo ele, atende às exigências de certificação da rastreabilidade.
Segundo reportagem de Denise Chrispim Marin, da Agência Estado, a missão de veterinários europeus, que iniciou seus trabalhos de verificação, aqui no Brasil nesta semana, deverá inspecionar uma amostra de cerca de 27 fazendas. Ele explicou que o governo brasileiro poderá pleitear a liberação de novas listas de fazendas e que a União Européia seguirá o mesmo procedimento – a checagem dos termos da certificação nessas propriedades e a posterior inspeção.
Em sua explanação, Pacheco insistiu que a União Européia “nunca” definiu um limite de 300 propriedades que seriam autorizadas a exportar para o mercado europeu. Segundo ele, esse número foi apenas uma sugestão técnica de Bruxelas para o governo brasileiro. “Não há limite quantitativo, nem cota de propriedades, afirmou.
Em relação ao sistema de rastreabilidade, que é um possível alvo de queixa do Brasil à OMC, Pacheco advertiu que a União Européia não abre espaço para aliviar essas regras. Afirmou, ainda, que as exigências de rastreabilidade, aplicadas aos produtores brasileiros, são inferiores às regras para os produtores europeus. “Não vejo nenhum caso na OMC”. Para Pacheco esse episódio não deve ferir a aliança estratégica do Brasil com a União Européia, cujas bases foram lançadas no ano passado.
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Isso estava escrito, pois só um tonto para não saber que tudo isso era pura pressão e protecionismo. Porém contra a lei da procura e da oferta ninguém pode.
O que realmente deixa todos sem rumo é que pelo brasileiro ninguém luta lá fora, pois tudo é um jogo de interesses e quem sempre sai prejudicado é quem põe este país para andar e crescer.
Mas este ano será o ano que o ano de ganhar dinheiro, ou pelo menos equilibrar. Sem pastos, sem chuvas na época certa, sem perspectivas de melhores dias, sem animais em idade avançada, sem ajuda de ninguém, sem animais prontos. Quero ver o que os frigoríficos vão fazer para trabalhar.
Abraços a todos.
Parabens aos participantes da lista, que agora tem um produto digamos, importante para o mercado.
Nada como um pouco da lei da oferta e procura, para redefinir regras e princípios, acho que devemos vender carne para quem tem fome, os europeus podem e devem procurar quem queira fornecer carne da forma, nos cortes e com as rastreabilidade que exigem mas agora vão ter que pagar por estes privilégios.
Caro Paulo, eu concordo com você, até quando que o mercado será pautado por um lado só? Porém discordo de você em falar que não tem quem lute por nós lá fora, eu acho que não é só la fora aqui dentro é pior quando acontece algo igual este desajuste da UE, ai vem deputado, gestor da CNA, e alguns mais que só querem aparecer para uns poucos, e nunca resolvem nada, fico as vezes pensando porque eles não trabalham juntos para solucionar os problemas quando é detectado algo antes de virar o que virou, e não só para aparecer, porque não lutam por uma melhor remuneração da carcaça rastreada em vez de ficar criticando quem trabalha, é simples ter avião de graça, carro de graça e mordomias, assim fica facil sair na midia, acho que nós somos os maiores culpados de não sabermos escolher quem nos representa.
Produtores se unam e vão a luta não deixem que meros representantes que estão la em cima façam o que quer do que é de vocês.
Já era previsto que o mercado europeu não iria ficar sem o produto brasileiro, que possui qualidade e preço.
Agora é aguardar e resultado das demais fazendas…
Para mim, andar de cabresto era só cavalo, estes senhores competentes estao esquecendo que o comercio funciona em dois polos, se um nao quer comprar uma mercadoria, nao e impurrando ela e que vai fazer o melhor negocio e sim aguardar que venham a precisar dela; acho que estamos precisando do salim para nos ajudar…
Como comentei em várias ocasiões, os produtores brasileiros são vítimas de sua própria ganância e ignorância! Pra começar, forçaram um SISBOV goela abaixo só dos terminadores de gado, (os criadores, grupos mais organizados), sendo que se fosse adotado o cadastro de animais nascidos em 2001 em diante, hoje já estariamos abatendo a 4a. -5a. geração de animais rastreados e 2a.-3a geração de filhos de pais rastreados! Os terminadores que são reféns das variações, dos frigoríficos, da política externa não formam um grupo organizado, e a forma como o governo atua, permitindo intromissões e sem conhecimento de campo, faz leis e normativas que tornam a vida do pecuarista e técnicos de campo um inferno! Agora não precisa rastrear, basta o modelo B para o frigorífico que ele exporta para outros países, e quem apostou em rastrear seu gado e tirar um ou dois reaizinhos à mais por arroba?
País tropical, boi criado a campo, pastagens naturais, o que temos que nos preocupar é em fazer o dever de casa, cuidar da sanidade e manejo do nosso rebanho como se deve… E o resto é resto. / se fizermos o que precisa ser feito com responsabilidade não será um brinco ou um registro animal que vai fazer a diferença. Vamos cuidar e valorizar o que é nosso e provar para o resto do mundo que o Brasil tem potencial e produto de primeira qualidade para atender suas demandas, o que não podemos é nos escravisarmos.
Saudações…