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UE: lista de fazendas aptas a exportar pode crescer

Depois de três meses do fim do embargo da União Européia a lista pode ser ampliada. Espera-se que nos próximos dias sejam incluídas mais 23 propriedades, que estão sendo auditadas pelos estados. "A expectativa é que, a partir de agora, a cada 15 dias haja nova atualização da lista", avisou o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Inácio Kroetz.

Depois de três meses do fim do embargo da União Européia a lista pode ser ampliada. Espera-se que nos próximos dias sejam incluídas mais 23 propriedades, que estão sendo auditadas pelos estados.

“A expectativa é que, a partir de agora, a cada 15 dias haja nova atualização da lista”, avisou o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Inácio Kroetz.

O consultor da BDO Trevisan Consultoria, José Sanches, acredita que, com a próxima liberação, haverá um boom de embarques relacionados a novos contratos. “Quem está exportando hoje é para contratos antigos”, disse.

O JBS e o Marfrig, estão usando suas bases fora do Brasil para atender à União Européia. Em nota, o Marfrig afirmou que, com as plantas da Argentina e Uruguai, conseguiu que as exportações ao bloco continuassem a representar 52,1% das vendas da empresa no primeiro trimestre.

Mas de acordo com o diretor comercial do Independência, André Skirmunt, os abates para o bloco seguem lentos. “Há um ou outro lote disponível, sem regularidade, perfazendo de dois a quatro lotes mensais”, afirmou, dizendo que a quantidade de animais abatidos depende da fazenda, mas tem variado de 400 a 600.

No Rio Grande do Sul, o Mercosul só conseguiu realizar um abate. “Tudo o que tem disponível nós estamos adquirindo e tentando exportar. Mas não está sendo fácil”, contou o presidente da empresa, Augusto Cruz em reportagem de Neila Baldi, da Gazeta Mercantil.

0 Comments

  1. Fernando de Oliveira Souza disse:

    O problema do Rio Grande do Sul é sui-generis: seu único frigorífico exportador paga ao produtor menos que outros que não exigem rastreabilidade! Isto está funcionando como um desestímulo aos produtores no sentido da rastreabilidade, e é o principal motivo deste frigorífico “não encontrar” carne no mercado, já que não seria concebível o produtor gastar em tempo e dinheiro com o rastreamento e ainda por cima vender a um preço mais baixo para exportar. Entenda quem for capaz.