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UE: Mapa elabora lista com 2.800 propriedades habilitadas

Ontem o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento apresentou a equipe do Directorate General for Health and Consumer Affairs (DG Sanco), a lista com as propriedades aptas à exportar carne bovina à União Européia. A lista contém 2.800 propriedades auditadas e aptas à exportar.

Ontem o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento apresentou a equipe do Directorate General for Health and Consumer Affairs (DG Sanco), a lista com as propriedades aptas à exportar carne bovina à União Européia. Segundo apurou o jornal Valor Econômico a lista contém 2.800 propriedades auditadas e aptas à exportar.

De acordo com o cronograma técnicos da UE virão ao Brasil em março para auditar as fazendas da lista e após as inspeções a lista poderá ser revista.

De acordo com a reportagem de Alda do Amaral Rocha e Vanessa Jurgenfeld,nas regiões que podem exportar para a UE existem 6.780 propriedades ERAS. Os órgãos responsáveis pelas auditorias nos estados informaram que em Goiás dos 2.651 estabelecimentos rurais aprovados Sisbov e “mais de 1.000” estão de acordo com as exigências, porém nem todas as propriedades do estado foram vistoriadas.

No Mato Grosso, com 1.793 fazendas nas áreas habilitadas para exportar à UE, 494 propriedades foram visitadas e 140 consideradas “conformes”. Segundo o Indea, número de fazendas visitadas foi baixo porque o órgão estava sem orçamento e só pôde se juntar às equipes do ministério nas inspeções uma semana antes do prazo final para entrega da lista.

Segundo o secretário de Agricultura de Minas Gerais, Gilman Viana, todas receberam equipes para auditorias. “Quem não foi aprovado, poderá fazer os ajustes necessários”, completou. Das propriedades mineiras, 1.237 atenderam completamente todos os requisitos e estão aptas à exportar. No Rio Grande do Sul, 470 das 546 propriedades que foram vistoriadas pelos técnicos foram habilitadas,

Em Santa Catarina, apenas 32 propriedades foram vistoriadas. Inicialmente, o Estado tinha 40 previstas, mas logo tirou oito delas porque não chegaram a ter a auditoria das certificadoras no tempo hábil. No Espírito Santo, de 40 fazendas vistoriadas, 23 foram incluídas até sexta-feira, segundo Camila Cortez Firmino, da Superintendência do Ministério no Estado.

0 Comments

  1. Julio Cesar Pinto Uchoa disse:

    Estou doido para ver o resultado. Será que realmente foram auditadas estas propriedades ou denovo iremos pagar o mico pelas mentiras?

  2. Rodrigo Vieira de Albuquerque disse:

    Informo que em GO a auditoria foi séria e apurou quem estava tentando burlar. Ficaram mais de 8h na propriedade que administro.

    Acho isto válido, pois quem faz o processo com seriedade não tem com o que se preocupar.

  3. Giancarlo de Lima Cambaúva disse:

    Essa auditoria vem a calhar com o serviço prestrado pelo Mapa, desde fevereiro de 2007 o MAPA nunca fez uma auditoria, ai dentro de 4 dias e meio, meio porque o restande do dia foi o treinamento dos auditores, o sul de Goiás foi auditado, e o melhor, cada auditor tinha um critério, assim então essa vistoria flash pode ser comparada com a história da torre de Babel, cada um fala uma lingua.

    Digo isso porque vi três frentes de auditores e o mesmo tópico cada um julgou de um jeito, e quando a dúvida era geral procurava-se o chefe dos auditores que no caso da regional de Rio Verde estava fazendo mudança de casa, eh mole?

    Se olharmos a cadeia com suas responsabilidades o Mapa, órgão topo da cadeia é o pior, até produtor tá dando show em termos de organização é mole, é nada.

  4. Wellison Moreira Vieira disse:

    Só acreditarei depois que ver o resultado. A minha propiedade não foi auditada, e a sua?

  5. José Manuel de Mesquita disse:

    Prezado Júlio Cesar,

    Seu comentário resume de forma definitiva a situação do: finge que faz que eu finjo que acredito.

    Havia prometido a mim que não mais comentaria notícias sobre o Sisbov ou alguma coisa relacionada a ele, mas é demais, e me é impossível fingir acreditar que a coisa desta vez é mais séria do que das vezes anteriores.

    Há alguns dias fiz 2 comentários (em ocasiões diferentes) sobre o número de propriedades ERAS aprovadas pelos orgãos competentes (artigo publicado pelo BeefPoint) onde indagava sobre a quantidade de pessoas envolvidas e o tempo necessário para cada auditoria; com estes números e com o auxílio da regra de três, poderíamos verificar se a notícia sobre a quantidade de propriedades ERAS poderia ser realizada no tempo declarado.

    Apesar de ler todas a notícias e comentários publicados no BeefPoint, ainda não encontrei cristão ou ateu que tenha respondido minhas indagações.

    Após a leitura de hoje sobre o asssunto, chego a conclusão de que realmente pouca coisa foi efetivamente auditada, afinal declarações de que estados somente se juntaram na auditoria nos últimos dias (por falta de recursos disponíveis para tal tarefa), e que propriedades foram consideradas ERAS sem ter sido auditadas, somente vem confirmar a falta de credibilidade dos orgãos públicos europeus sobre o que se passa por aqui, e o nível de credibilidade existente em tais relatórios.

    Novamente vamos ser auditados, reprovados, reclamaremos do rigor dos auditores externos, e seguiremos em frente nos achando muito espertos.

    E assim continuaremos a ser “Brasil, o país do futuro”: nunca encontrando o presente, que o passado distante nos prometia, para um futuro próximo.

    É uma pena, pois persistindo esta situação, pereceremos todos: capazes e incapazes, nivelados por baixo pela incompetência dos poderes constituídos.

  6. José Paulo Gonçalves Bastos Filho disse:

    Boa Tarde.

    Sou veterinário e atendo 5 propriedades com ERAS nos municipios de Uruguaiana e Barra do Quaraí no RS. E fomos vistoriados pela Inspetoria Veterinária e foram muito precisos na sua vistoria. Cobraram todos os manejos da propriedade durante o período de ERAS das propriedades. Espero que o trabalho e a confiança que esses produtores tiveram no novo Sisbov seja compensada.