A partir de 1º de dezembro, bovinos de Mato Grosso do Sul e de todo o estado de Minas Gerais e Mato Grosso poderão ser abatidos para exportação de carne in natura para a União Européia. A medida foi publicada, nesta quarta-feira (26), pelo Jornal Oficial do bloco.
A partir de 1º de dezembro, bovinos de Mato Grosso do Sul e de todo o estado de Minas Gerais e Mato Grosso poderão ser abatidos para exportação de carne in natura para a União Européia.
A medida foi publicada, nesta quarta-feira (26), pelo Jornal Oficial do bloco. A habilitação destas áreas representa, aproximadamente, mais 40 milhões de bovinos somados ao rebanho que pode ser comercializado para o mercado europeu, desde que sejam procedentes de Estabelecimentos Rurais Aprovados no Sisbov (Eras) e habilitados na lista de propriedades aptas à exportar para a UE. Agora, são cerca de 130 milhões de animais nessa condição.
A decisão anunciada em outubro, pela Diretoria-Geral para Saúde e Consumidores da União Européia (DG-Sanco), inclui as regiões norte e sul mato-grossenses, 287 municípios mineiros, antes não habilitados pela UE, e o estado de Mato Grosso do Sul, com exceção da faixa de alta vigilância, 15 km no território brasileiro ao longo de toda fronteira com o Paraguai.
Hoje, o Brasil tem 608 propriedades certificadas para exportação de carne bovina in natura ao bloco nos estados de Espírito Santo, Goiás, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso.
“A decisão representa o reconhecimento dos esforços do serviço veterinário brasileiro e aumenta a base do rebanho apto à exportação, desde que sejam cumpridas as regras de rastreabilidade”, enfatiza o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Inácio Kroetz. Kroetz.
As informações são do Mapa, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.
0 Comments
Constitui um bom número 608 propriedades aprovadas. Talvez número suficiente para atender a União Européia.
Mas, como devem proceder nos sistemas produtivos reprovados em auditoria, como nos casos análogos de Boitel ou Eras em propriedades contíguas, que usam o mesmo centro de manejo?
Os reprovados devem ou não solicitar desistência do Sisbov? Ou somente poderão continuar aquelas aprovadas na auditoria para atender a UE?
Falta informação para quem queira permanecer ou queira entrar no ERAS, para evitar perda de tempo e dinheiro.
Como as exigências mudam a toda hora e a reecertificação é feita de seis em seis meses, não há garantia para permanecer no sistema, mesmo os pecuaristas que aderiram o Sisbov desde o primeiro momento, não foi respeitado o direito adquirido, fica o alerta para quem deseja rastrear os animais.
Que boa notícia de fim de ano.
Teremos um pouco mais de produção e emprego.