EUA: 2015 será um bom ano para produtores de carne bovina
4 de março de 2015
Iraque reabre mercado para carne bovina processada do Brasil
4 de março de 2015

UE: previsões positivas para setor de carnes, apesar da Rússia

As previsões para o setor de carnes da Europa permanecem fortes, apesar do contínuo impacto do embargo russo, de acordo com o último relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O relatório sobre a UE-28 sugeriu que os níveis de produção e exportações permanecerão estáveis. Entretanto, os benefícios dos baixos preços dos alimentos animais serão compensados pelos baixos preços e pelas margens apertadas ou negativas.

As exportações da UE também deverão expandir-se em 2015 devido à taxa de câmbio favorável do Euro. A escassa oferta global de carne bovina tem restringido as importações da UE, mas tem inspirado os exportadores a buscar mercados alternativos à Rússia.

A expansão do rebanho leiteiro deverá pressionar a safra de bezerros, os abates e os níveis de produção para cima nesse ano. A expansão do rebanho leiteiro deverá ocorrer predominantemente no norte da Europa, com a expansão do rebanho de corte vendo maiores crescimentos na Espanha e na França. Entretanto, de acordo com estatísticas de dezembro de 24 estados membros, houve crescimento no rebanho de corte no ano passado.

No ano passado, houve mais aumentos do que o esperado nas exportações de bovinos para Líbano e Rússia, com a expansão prevista para exportações de bovinos de cria para a Rússia e exportações de bovinos de cria e animais para abate halal para Turquia.

A produção de carne bovina aumentou em 0,23% durante os primeiros 11 meses de 2014, com crescimento esperado nesse ano. Maiores níveis de produção foram reportados em Polônia, Irlanda, Alemanha e Reino Unido.

Menores níveis de importações foram vistas de importantes fornecedores da América do Sul – Brasil, Uruguai e Argentina – enquanto as exportações da UE buscam aumentar nesse ano, apesar do embargo russo. Novos mercados foram encontrados para carne bovina da UE, com Hong Kong aumentando suas compras do Reino Unido e da Irlanda, por exemplo.

Fonte: www.globalmeatnews.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

Os comentários estão encerrados.