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UE proíbe a entrada de viajantes trazendo produtos derivados de carne

A União Européia (UE) implementou uma barreira à entrada de viajantes oriundos de países em desenvolvimento trazendo produtos derivados de carne ou de leite, segundo informações divulgadas em Bruxelas. A decisão de determinar tais barreiras contra todas as importações pessoais de carne e leite foi tomada para “prevenir contra doenças como febre aftosa nos 15 países membros do bloco”.

Pessoas que chegarem à UE advindas de certos países não terão a permissão de trazer como importação pessoal carne, produtos derivados de carne, leite ou produtos lácteos na mão ou em sua bagagem, a menos que estes produtos estejam acompanhados de documentação veterinária oficial.

Defendendo esta decisão, o Comissário da UE para a Saúde e Assuntos Relacionados ao Consumo, David Bryne, disse que, com a crise gerada pelo surgimento de casos de febre aftosa na Europa ainda muito fresca nas mentes dos europeus, a significância desta medida fica muito clara. “Qualquer pequena quantidade de produtos infectados de uso pessoal pode desencadear uma epidemia da doença. Sendo assim, é importante mantermos os viajantes conscientes dos riscos e solicitarmos sua ajuda em nossos esforços para pôr um fim nas doenças animais na UE”.

A porta-voz da Comissão Européia, Beate Gminder, disse que, carnes e produtos derivados, bem como leite e produtos derivados, sempre têm uma alta probabilidade de carrear microrganismos causadores de doenças animais. “Este é o motivo de a UE ter limitado a barreira somente a estes produtos”. Citando o exemplo da América do Norte, Gminder disse que “todo europeu que já esteve nos Estados Unidos sabe que esta mesma regulamentação é válida neste país”.

No entanto, as autoridades da Europa fizeram uma lista de países que apresentam comprovadamente “padrões de higiene comparáveis aos da UE”, que inclui Suíça, Groelândia, Islândia, Andorra, San Marino, Liechtenstein e os países candidatos a entrar no bloco europeu, com exceção da Turquia. De acordo com fontes oficiais, as novas regras não se aplicam aos viajantes oriundos de países com padrões de qualidade comprovadamente comparáveis aos dos europeus.

Fonte: Asian News International (ANI), adaptado por Equipe BeefPoint

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