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UE quer rastreabilidade no frigorífico

Segundo uma fonte, os europeus cobraram do ministério mais controle das regras previstas no sistema “do frigorífico para dentro”, ou seja, a identificação dos cortes com os dados referentes aos animais abatidos.

“Eles encontraram uma séria de não conformidades, um mix entre problemas sanitários e de operacionalização do Sisbov”, disse a fonte.

Durante a inspeção, veterinários europeus suspenderam temporariamente a licença para venda de carne bovina para União Européia do Frigoalta, do município de Pontes e Lacerda, em Mato Grosso. A paralisação das vendas vigorou do último dia 5 deste mês até hoje, informou fonte da Federação da Agricultura do Estado do Mato Grosso (Famato).

Antonio Jorge Camardelli, diretor executivo da Abiec, avaliou como positivo o fato de nenhum dos estados inspecionados ter sido excluído. “Agora temos de sentar e fazer o dever de casa”, afirma. Informações extra-oficiais também apontam a recomendação de alteração na atual identificação feita dentro dos frigoríficos, que passaria a ser individual e não mais por lote.

Os pecuaristas europeus gostam de citar um relatório de 2004 do Escritório Europeu de Alimentos e Veterinária, que aponta, segundo afirmam, “falta de supervisão apropriada de movimentação (do gado), combinada com inúmeras incoerências na data base central, que minam a confiabilidade da certificação dos animais vivos enviados ao matadouro”.

Fonte: Estadão/Agronegócios (por Fabíola Salvador), Correio do Povo e Valor Econômico, adaptado por Equipe BeefPoint

0 Comments

  1. Otavio Cesar Bucci disse:

    Pois é…

    É preciso vir técnicos de fora para mostrar para nós brasileiros o que nos já temos e não utilizamos.

    Esta rastreabilidade no frigorífico que a UE esta pedindo já existe, é a “classificação de carcaças” que deveria ter entrado em vigor em janeiro de 2005.

    O Sisbov possibilita a rastreabilidade da fazenda até o curral do frigorífico.

    O Sisbov II seria a classificação de carcaças que iria do curral do frigorífico até o ponto de venda da carne ao consumidor.

  2. Nagato Nakashima disse:

    O que UE quer temos certeza de que a maioria das certificadoras credenciadas antes da tentativa de mudanças realizadas pelo Sisbov/Mapa em 2004 têm, faltou é um pouquinho de humildade da equipe do Ministro em convocar as certificadoras e discutir para que o DIA que estão querendo acabar rastreie a carne e o boi.

    Como também a maioria das Certificadoras detém equipe de TI capazes para auxiliar o Mapa para ajustar o Sisbov/Mapa. Sr. Ministro convoque as certificadoras e não a Associação ou Acerta. Esta não representa as certificadoras, representa seus associados. Ninguém é obrigado a se associar.

    A equipe TI do SICBOVBRASIL pode ajudar a resolver o problema se precisar, antes de outro vexame para pecuária nacional.