Apesar do alto preço da carne bovina, o número de bovinos na maioria dos países da União Européia (UE) está declinando um ano após o término dos subsídios diretos na maioria dos países.
Apesar do alto preço da carne bovina, o número de bovinos na maioria dos países da União Européia (UE) está declinando um ano após o término dos subsídios diretos na maioria dos países.
Segundo o site MeatingPlace.com, a exceção é feita na França, o único país que mantém os subsídios. Já a Irlanda está instituindo um subsídio direto similar no próximo ano, mesmo que as regras da UE determinem o fim deste tipo de medida.
O rebanho alemão declinou 3%, para 13 milhões de bovinos de corte e de leite; o do Reino Unido caiu 3%, para 1,7 milhão de bovinos de corte; o declínio médio no bloco foi de cerca de 2%. Somente a França teve um modesto aumento, de 1%, para 4 milhões de cabeças.
Entretanto, o número de bovinos abatidos para consumo aumentará 2% neste ano e ainda mais no ano que vem, à medida que o Conselho de Ministros da UE deverá aprovar uma medida para permitir o abate e exportação de carnes de animais de até 36 meses de idade, ao invés dos atuais 30 meses.
O Reino Unido, que somente recentemente recebeu permissão para exportar carne bovina para outros países da UE, reteve um grande número de novilhas, apesar do declínio geral do rebanho, presumivelmente para aumentar o tamanho do rebanho se os preços aumentarem o suficiente para suportar uma produção adicional.