A União Européia (UE) e a Rússia chegaram a um acordo pelo qual se reduzem as cotas de exportação de carne congelada, de 367 mil toneladas previstas inicialmente para 77,6 mil toneladas, o que representa uma redução de 78,85%.
A União Européia (UE) e a Rússia chegaram a um acordo pelo qual se reduzem as cotas de exportação de carne congelada, de 367 mil toneladas previstas inicialmente para 77,6 mil toneladas, o que representa uma redução de 78,85%, de acordo com o site Eurocarne.
Esta redução se deve à incapacidade dos operadores comunitários de exportar o volume inicialmente negociado de 367 mil toneladas. Também está relacionada ao desejo russo de importar carnes bovinas congeladas procedentes de outras origens e reduzir a entrada de produtos de carne para poder aumentar suas produções nacionais.
A Direção Geral de Agricultura da UE aceitou a redução em troca de que no futuro se modifique a atual política de estabelecer um preço mínimo para as carnes importadas da UE, já que é uma medida discriminatória frente às produtores de outros locais.
Estes preços mínimos são estabelecidos trimestralmente pelas autoridades alfandegárias da Rússia, tanto para bovino como para suíno, e os impostos alfandegários (15% ad valore com mínimo de 0,15 euros (US$ 0,20) por tonelada) se aplicam sobre esses preços mínimos, e não sobre o declarado na fatura.