Enquanto o embargo proíbe a entrada de carne brasileira in natura na União Européia (UE), os europeus estão aumentando as importações de carne industrializada. Além disso, o embargo europeu está levando a Abiec a procurar novos destinos para a carne in natura que ia para Europa, como Coréia do Sul e Taiwan. "Vamos realizar também um churrasco em Dubai na próxima semana", contou o presidente da associação.
Enquanto o embargo proíbe a entrada de carne brasileira in natura na União Européia (UE), os europeus estão aumentando as importações de carne industrializada. Segundo o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Marcus Vinicius Pratini de Moraes, em 2007 a UE importou US$ 1,5 bilhão em carnes do Brasil, sendo US$ 1 bilhão in natura e US$ 500 milhões de industrializada.
Além disso, o embargo europeu está levando a Abiec a procurar novos destinos para a carne in natura que ia para Europa, como Coréia do Sul e Taiwan. “Vamos realizar também um churrasco em Dubai na próxima semana”, contou o presidente da associação em reportagem de Eduardo Magossi, da Agência Estado.
Pratini ainda defendeu que o Brasil tem que criar suas próprias regras sanitárias e não seguir imposições externas. Mas não comentou que as regras cobradas pela União Européia neste momento foram criadas durante sua gestão no Ministério da Agricultura.
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Com sua licença Sr. Pratini de Moraes, quem inventou isso tudo foi o Sr.! Se, na época em que o Sr. era Minisro da Agricultura e que começou essa patacuada de brinco na orelha de boi, o ministério tivesse firmado posição no sentido de certificar as propriedades rurais e não os bois, nada disso estaria acontecendo agora… é muito fácil brincar boi por boi no papel mas vai na fazenda pra ver como é a coisa de perto.
Mas disso tudo tem um ponto positivo, vamos sim passar por uma crise em 2008, mas em 2009 acaba tudo, porque ERAS só comprará bois de ERAS e e não terá ERAS suficiente para sustentar a compra e venda entre si, logo em janeiro de 2009 não haverá mais como sustentar o brinco na orelha do boi.
Agora é a hora de produtores e suas classes desorganizadas se organizarem e colocarem ordem nessa bagunça: cada propriedade contrata seu R.T. (profissional de ciencias agrárias) o qual certificará as boas condições sanitárias da propriedade e esquece brinco em cada boi. Acabam as certificadoras e as trambicagem de brincos. De qualquer forma é um profissional que assina pela propriedade, só que pela certificadora ele não se responsabiliza perante o conselho pelos desvios de conduta do produtor e através de R.T. a coisa muda, o profissional é diretamente responsável pelo que assina. Muita sacanagem acabaria, seria um sistema mais transparente e o mundo todo compraria nossa carne do mesmo jeito. Pode crer.