Um protocolo laboratorial para estudar casos incomuns “atípicos” de encefalopatia espongiforme bovina (EEB) foi desenvolvido pela Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA).
A agência da União Europeia (UE) foi solicitada a desenvolver o guia pela Comissão Europeia, que estava preocupada com as lacunas no conhecimento sobre esse tipo da doença. Uma nota da EFSA disse que desde 2001, até agora, 80 casos de EEB atípica foram reportados pelos membros da UE. “Todos os casos atípicos de EEB foram detectados por vigilância ativa, tipicamente em animais de mais de oito anos de idade, com um número similar de casos detectado por ano. O conhecimento atual sobre a EEB atípica é limitado e a implementação desse protocolo contribuirá para preencher essas lacunas de informação”.
A EEB atípica pode ter uma ampla gama de características incomuns e inesperadas. Por exemplo, os casos não parecem ser transmitidos através de ração infectada, como a EEB padrão, mas ao invés disso, pode ocorrer esporadicamente em animais mais velhos.
Pelo protocolo, especialistas na doença farão novos estudos sobre a EEB atípica, com novos “estudos voltados a investigar a presença, distribuição e nível relativo de infectividade da EEB atípica”, disse a EFSA. O guia aconselha sobre um número mínimo de animais que deveriam ser testados para garantir uma amostra adequada e sobre como os tecidos deveriam ser preparados, processados e testados. O guia também aconselha sobre os métodos que deveriam ser usados para identificar príons anormais que podem indicar EEB e quantificar seu nível de infectividade. Isso dá mais informações sobre como os tecidos obtidos nos estudos anteriores de EEB poderiam ser usados para pesquisas casos “atípicos”, por exemplo, através de um estudo no Laboratório de Referência da UE (EURL) sobre Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis (EETs).
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Fonte: globalmeatnews.com., traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.