A Bovespa e a BM&F anunciaram, em entrevista coletiva à imprensa realizada em 26 de março, que os respectivos Conselhos de Administração das companhias aprovaram o processo de integração entre as duas. A Nova Bolsa, seu nome provisório, já nasce como a terceira maior do mundo em valor de mercado - em 25 de março, o valor de ambas as bolsas somado era de cerca de R$31 bilhões. O diretor geral da BM&F Edemir Pinto explicou que a integração das duas Bolsas será um "farol" para os ativos do agronegócio brasileiro. "O Brasil é grande produtor e exportador de várias commodities, e a cultura dos derivativos voltada para o agronegócio está se consolidando."
A Bovespa Holding S.A. e a Bolsa de Mercadorias & Futuros-BM&F S.A anunciaram, em entrevista coletiva à imprensa realizada em 26 de março, que os respectivos Conselhos de Administração das companhias aprovaram o processo de integração entre as duas. A Nova Bolsa, seu nome provisório, já nasce como a terceira maior do mundo em valor de mercado – em 25 de março, o valor de ambas as bolsas somado era de cerca de R$31 bilhões. “Daqui para frente o que vai nortear o processo de integração será o mesmo que nos norteou até agora: agregar o maior valor possível à companhia e aos acionistas, e construir um grande centro de liquidez no Brasil, que possa competir internacionalmente e atrair os grandes investidores internacionais”, afirmou o presidente da BM&F, Manoel Felix Cintra Neto.
As bolsas anunciaram a constituição de um comitê de transição, composto por dirigentes das duas instituições. A atual presidência do Conselho de Administração será ocupada pelos já presidentes de cada companhia, como co-presidentes, e os dois executivos principais das bolsas serão os co-diretores gerais da Nova Bolsa. A criação da Nova Bolsa depende ainda da aprovação das autoridades, como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o Banco Central (BC) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
O diretor geral da BM&F Edemir Pinto explicou que a integração das duas Bolsas será um “farol” para os ativos do agronegócio brasileiro. “O Brasil é grande produtor e exportador de várias commodities, e a cultura dos derivativos voltada para o agronegócio está se consolidando.”
Além disso, Edemir Pinto avaliou que a inclusão dos contratos da BM&F até o final do ano na Globex, plataforma de negociação do CME Group, é também um fator positivo para o incremento dos mercados agropecuários da BM&F.
As informações são da BM&F.