Até o final de outubro, o Uruguai poderá contar com a homologação do Programa de Carne Natural Certificada através das normas Eurepgap, impostas pelas maiores redes de supermercados da Europa, uma vez que se iniciou um trabalho para obter o certificado facultativo da União Européia (UE), que permitirá exportar cortes diretamente ao público, com as informações requeridas pelo consumidor.
Até o final de outubro, o Uruguai poderá contar com a homologação do Programa de Carne Natural Certificada através das normas Eurepgap, impostas pelas maiores redes de supermercados da Europa, uma vez que se iniciou um trabalho para obter o certificado facultativo da União Européia (UE), que permitirá exportar cortes diretamente ao público, com as informações requeridas pelo consumidor.
Assim confirmou ao El País o subdiretor de Serviços Técnicos do Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC), Ricardo Robaina, que adiantou que se espera para o fim de setembro uma auditoria por parte do Chile e para o fim de outubro uma missão do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) para auditar o programa de certificação de carne natural.
“O mercado europeu é diferente do dos EUA porque o consumidor norte-americano acredita muito em suas autoridades e o europeu confia nos certificadores privados”, disse ele. A carne natural uruguaia já é aprovada pelo USDA.
A UE tem um sistema pelo qual precisa ser feito todo um processo de certificação para que se possa pôr no rótulo da carne exportada todas as informações requeridas pelo consumidor. “Se quer colocar no rótulo que se trata de carne de determinada raça, não pode fazer sem cumprir com este processo para demonstrar o que se está colocando no rótulo”.
De 29 de outubro a 2 de novembro, uma missão do USDA estará auditando no Uruguai o processo de carne natural através da revisão da documentação e de visitas às indústrias e estabelecimentos. Robaina reconheceu que através deste programa, que permite que a carne natural uruguaia entre nos EUA com certificado do USDA, não são exportados volumes significativos, já que no ano passado foram exportadas pouco mais de 600 toneladas e neste ano o volume será similar. No entanto, o programa tem uma importância vital como ferramentas de marketing que faz parte das campanhas do INAC.