A tonelada de carne bovina, peso carcaça, exportada pelo Uruguai durante o ano passado, teve um preço médio de US$ 3.300, 54% mais alto do que o valor do ano anterior. A Oficina de Programação e Política Agropecuária (Opypa), que faz parte do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP), divulgou os valores citados anteriormente e disse que o valor médio da carne exportada mostra um crescimento contínuo desde 2003.
A tonelada de carne bovina, peso carcaça, exportada pelo Uruguai durante o ano passado, teve um preço médio de US$ 3.300, 54% mais alto do que o valor do ano anterior.
A Oficina de Programação e Política Agropecuária (Opypa), que faz parte do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP), divulgou os valores citados anteriormente e disse que o valor médio da carne exportada mostra um crescimento contínuo desde 2003. Embora o preço médio divulgado pela Opypa tenha sido de US$ 3.300 (peso carcaça), o preço medido em peso embarque chegou a US$ 4.956; ambos são preços históricos para o setor.
Segundo a Opypa, em 2008, em termos reais e expressos em dólares do ano 2000, o preço de exportação foi 63% maior que o valor médio dos últimos 20 anos e mostra um crescimento de 48% com relação ao preço de 2007.
Em paralelo, com o crescimento de valor da tonelada exportada, os preços ao consumidor, considerando os primeiros 11 meses de 2008, mostraram um aumento de 3%.
Com relação às perspectivas de produção e exportação para 2009, a Opypa disse que a seca poderia reduzir os níveis de reprodução devido à falta de comida para o gado e a produção de carne se restringiria em curto e médio prazo.Segundo estimativas dos técnicos oficiais, é muito possível que o abate se mantenha em níveis similares aos do ano anterior.
Por outro lado, segundo trabalho elaborado pelos técnicos oficiais, os preços serão igualmente mais baixos que em 2008, mas poderiam ser comparáveis aos de bons anos anteriores, como os de 2006. O resultado econômico e as decisões de investimento nos diferentes elos da fase primária dependerão da evolução dos custos de categorias para abate e reposição.
Com a crise econômica, a indústria frigorífica voltou a mirar os mercados do Nafta (Canadá, Estados Unidos e México), que aumentaram sua participação em 60%. Em 2008, a Rússia e a União Européia (UE) ganharam importância.
A tendência de longo prazo no caso dos novilhos, a relação de preços entre o gado de reposição e o gado gordo, é positiva, o que determina uma melhora relativa para reposição, segundo a Opypa.
A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.