Programação do 5º Simpósio Internacional de Reprodução Animal Aplicada – 04 a 06 de outubro
3 de setembro de 2012Nova Zelândia: estudo revela ganhos na produtividade sobre pegadas de carbono na produção de carne bovina
3 de setembro de 2012Uruguai: cinco frigoríficos podem parar atividades por causa da baixa oferta
Apesar da falta de oferta, segundo as estatísticas do organismo, neste ano o abate de bovinos está 3% acima do registrado na mesma data de 2011. Estima-se que a oferta de gado gordo poderia começar a retomar fluidez em outubro, pois os pastos atrasaram seu crescimento devido ás geadas e o gado sentiu o rigor do inverno.
Cinco frigoríficos exportadores do Uruguai deixarão de abater temporariamente, aproveitando a falta de gado para dar licença ao pessoal ou fazer reformas em suas instalações, tirando pressão do mercado de boi gordo, que apresenta mais demanda que oferta. O Frigorífico Schneck paralisará os abates de 6 a 28 de setembro, o Frigorífico Sarubbi outorgará licença, o Matadero Carrasco poderá fechar em meados de setembro até metade de outubro e o Frigorifico Canelones (JBS), devido às reformas, paralisará a atividade durante a primeira quinzena de outubro.
Paralelamente, a planta de San José do grupo Tacuarembó/Marfrig entraria de licença assim que terminar os abates kosher em setembro, mas em outubro retomaria os abates na planta de Colonia (Tarariras). “É difícil prever como se comportará o mercado, mas garanto que esse mercado tonificado, onde já houve alta por mais de um mês, perderá a força”, disse o presidente da Associação de Consignatários de Gado, Alejandro Zembrano.
Os rabinos já estão se retirando de algumas plantas e em outras o farão durante os primeiros 15 dias de setembro, para voltar na metade de outubro e retomar os rituais de abates para Israel. Esse é outro elemento que pressiona os preços. “Que algumas plantas frigorificas parem é comum. Já se sabe que há uma capacidade ociosa, porque no Uruguai, nunca chegaram a abater 3.000.000 de bovinos”, disse o presidente do Instituto Nacional de Carnes (INAC), Luis Alfredo Fratti.
Apesar da falta de oferta, segundo as estatísticas do organismo, neste ano o abate de bovinos está 3% acima do registrado na mesma data de 2011. “Às vezes, as variações de preços fazem com que os abates fiquem variáveis, mas tampouco são volumes significativos que impactam no comportamento normal de abate”. Estima-se que a oferta de gado gordo poderia começar a retomar fluidez em outubro, pois os pastos atrasaram seu crescimento devido ás geadas e o gado sentiu o rigor do inverno.
A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint..
