O ano de 2010 fechará com o Uruguai no topo do consumo de carne bovina por habitante a nível mundial. Apesar do forte aumento que o preço da carne bovina tem apresentado, o Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC) confirmou as previsões realizadas até a primeira metade do ano de um novo aumento de 5% no consumo com relação ao registrado no ano anterior; o aumento constatado segue a tendência que se vem registrando desde 2002. A partir do piso no consumo anual de carne bovina constatado nesse momento de crise socioeconômica profunda, todos os anos o consumo tem aumentado, mais ou menos na mesma porcentagem; a novidade é que o aumento persiste apesar do aumento do valor da carne bovina, algo que está acontecendo em todos os países da região.
O ano de 2010 fechará com o Uruguai no topo do consumo de carne bovina por habitante a nível mundial. Apesar do forte aumento que o preço da carne bovina tem apresentado, o Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC) confirmou as previsões realizadas até a primeira metade do ano de um novo aumento de 5% no consumo com relação ao registrado no ano anterior; o aumento constatado segue a tendência que se vem registrando desde 2002. A partir do piso no consumo anual de carne bovina constatado nesse momento de crise socioeconômica profunda, todos os anos o consumo tem aumentado, mais ou menos na mesma porcentagem; a novidade é que o aumento persiste apesar do aumento do valor da carne bovina, algo que está acontecendo em todos os países da região.
O valor registrado no ano passado foi de 58,2 quilos por habitante por ano, valor que era superado somente pelo consumo na Argentina, que sofreu um retrocesso nesse ano. Em 2010, o consumo de carne bovina no Uruguai será de 61 quilos por pessoa por ano; em 2004, o consumo era de 47,2 quilos por pessoa por ano.
O consumo de outras carnes também registrou aumentos significativos, sendo o mais importante o consumo de carne suína, que aumentou em 7%; a população uruguaia parece preferir essa carne quando, por motivos de preços elevados, substituiu a carne preferida, que é a bovina.
O INAC também estimou que as exportações de carne bovina do Uruguai nesse ano terão um nível similar ao do ano passado, de 575.500 toneladas. O valor marca um certo estancamento na produção pecuária do país e reflete o comentário realizado por especialistas do Instituto no sentido de que o crescimento da produção de carne bovina no Uruguai será lento.
Os dados de consumo interno monitorado pelo INAC indicam que o mercado interno requer 184.840 toneladas anuais de carne bovina, com 83% sendo consumida como carne fresca e o resto utilizado para a elaboração de subprodutos de carne. Cerca de 64% da carne é consumida no interior do país, o resto em Montevidéu, o que marca uma realidade diferente no consumo por habitante, entre capital e interior, com um maior peso relativo do consumo no segundo grupo.
A reportagem é do LaRepublica.com.uy, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.