O Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC) explicará ao mundo que o Uruguai conseguiu concretizar a rastreabilidade de sua carne do animal vivo até o churrasco, segundo reportagem do El País. O presidente do INAC, Luis Alfredo Fratti, será orador no World Meat Congress, que ocorrerá em Cape Town, África do Sul, de 7 a 10 de setembro.
O Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC) explicará ao mundo que o Uruguai conseguiu concretizar a rastreabilidade de sua carne do animal vivo até o churrasco, segundo reportagem do El País.
O presidente do INAC, Luis Alfredo Fratti, será orador no World Meat Congress, que ocorrerá em Cape Town, África do Sul, de 7 a 10 de setembro.
A apresentação de Fratti será centrada nas vantagens competitivas do Uruguai para a produção de carne bovina em condições naturais, mas enfatizará o sistema de rastreabilidade aplicado pelo país. Esse projeto é conhecido como Sistema Eletrônico de Informação da Indústria de Carnes ou “caixas pretas” e será uma grande novidade para o setor de carnes mundial devido ao alcance do projeto que tem cobertura universal com a direção de uma agência pública.
No marco do projeto “caixas pretas”, está sendo instalada a segunda fase, que é na desossa e facilita a rastreabilidade até o corte (hoje, é feita até o transporte). A instalação de um novo ponto de controle nas salas de desossa dos frigoríficos “impulsiona o Uruguai como o único país no mundo que pode rastrear sua carne até o corte”.
A atual rastreabilidade de campo se unirá com a gerada dentro do processo industrial, de forma que seja possível obter todos os dados de abate, inclusive até o corte final, através do identificador do animal.
Segundo Fratti, a nova instalação em desossa da meia-carcaça será obrigatória para as empresas, mas seu uso ficará liberado a acordos expressos entre a planta e seus compradores.
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Que diferença.
Enquanto eles usam a rastreabilidade como ferramanta de marketing para vender bem sua carne, aqui os nossos produtores só pensam em acabar com o sistema Sisbov, que diga se de pasagem é muito mais eficiente que o deles, quando será que nossos produtores vão acordar.
Acontece que até mesmo a certificadora, responsável pela propriedade ERAS, vive dizendo aos produtores que tudo é dificil, necessitando de tempo maior para adequa-las aos sistemas ou mesmo saindo do mercado e nada avisando aos seus consumidores, como tenho observado no dia a dia de meus serviços.