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Uruguai está otimista com acesso à nova cota da UE

A indústria de carnes de Uruguai mantém o otimismo de poder ter acesso à parte da cota adicional para carne de animais confinados aberta pela União Europeia (UE). É a única cota de carnes com tarifa zero. Recentemente a UE habilitou a importação de uma cota paralela à cota Hilton, de 20.000 toneladas, para carne proveniente de confinamentos que deve cumprir com condições muito específicas. Sua intenção original era compensar os EUA por uma disputa internacional.

A indústria de carnes de Uruguai mantém o otimismo de poder ter acesso à parte da cota adicional para carne de animais confinados aberta pela União Europeia (UE). É a única cota de carnes com tarifa zero. Recentemente a UE habilitou a importação de uma cota paralela à cota Hilton, de 20.000 toneladas, para carne proveniente de confinamentos que deve cumprir com condições muito específicas. Sua intenção original era compensar os EUA por uma disputa internacional.

Ainda que a cota seja para novilhos e novilhas menores de 30 meses, com um regime especial de alimentação em confinamento, o Uruguai buscou ter acesso a essa cota e a UE aceitou, enviando um documento pedindo uma ampliação de informações.

A partir daí, a cadeia de carnes do Uruguai, através do Instituto Nacional de Carnes (INAC), preparou um documento de quase 40 páginas, onde trabalharam representantes da indústria, do Executivo e produtores, buscando esclarecer as dúvidas dos europeus.

“Chegou-se a um documento muito completo, onde se reúne toda a informação que os europeus requeriam, no marco de um trabalho conjunto entre indústria, Executivo e produtores, mas que além disso contou com o aval dos Serviços Pecuários do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP)”, disse o vice-presidente do INAC, Fernando Pérez Abella.

Os requerimentos europeus se centraram em como garantir que o Uruguai cumpra os requisitos estabelecidos para esse contingente adicional, tanto no que diz respeito ao manejo dos animais, como ao cumprimento da dieta estabelecida.

“Somos muito otimistas quanto a poder ter acesso a essa cota anual”, disse Abella, muito mais ainda porque o país tem antecedentes de exportação, ainda que em baixo volume, de carne bovina de animais engordados com grãos. É a única cota de carnes da UE que tem tarifa zero – a cota Hilton tem tarifa de 20% – e é manejada pelos próprios importadores de carne dos países comunitários”.

A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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