Nas últimas duas semanas já foram exportados quatro contêineres de carne Angus e outros dois de carne Hereford do Uruguai com destino a supermercados do Reino Unido e Itália. Pela primeira vez na história, através de ambas as carnes com marca, o Uruguai está entrando diretamente nas gôndolas dos supermercados mais exigentes com seus cortes que vão diretamente ao consumidor final. A empresa que realizou os negócios e que colocará vários contêineres a mais ao longo do ano é o grupo Breeders & Packers Meat Uruguay, liderado pelo inglês Terry Johnson que, no Uruguai, detém os direitos de ambas as marcas.
Nas últimas duas semanas já foram exportados quatro contêineres de carne Angus e outros dois de carne Hereford do Uruguai com destino a supermercados do Reino Unido e Itália.
Pela primeira vez na história, através de ambas as carnes com marca, o Uruguai está entrando diretamente nas gôndolas dos supermercados mais exigentes com seus cortes que vão diretamente ao consumidor final. A empresa que realizou os negócios e que colocará vários contêineres a mais ao longo do ano é o grupo Breeders & Packers Meat Uruguay, liderado pelo inglês Terry Johnson que, no Uruguai, detém os direitos de ambas as marcas.
“É uma grande conquista”, admitiu o presidente da companhia, Roberto Palma. Segundo ele, o que a Argentina levou três anos de árduo trabalho – conseguir que o país aprovasse o protocolo de carne com atributos para entrar na União Europeia (UE) -, no Uruguai, o Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC) conseguiu em três meses para a carne Angus e em menos tempo para cortes Hereford, porque o caminho já estava preparado pela marca Angus.
A valorização da carne sempre foi uma velha aspiração da cadeia de carnes uruguaia. A UE continua sendo o principal mercado para os cortes de maior valor, mas nunca o país tinha podido chegar diretamente ao consumidor final através das cadeias de supermercados e obter maior diferenciação através de carne com marca.
Para Palma, hoje o Uruguai tem “uma oportunidade histórica” e o enorme desafio de “substituir nos mercados do mundo a carne argentina ou a carne da Escócia”. Segundo ele, o objetivo do país “deve ser a qualidade, a mais alta qualidade, e não o volume”.
Palma destacou como outra das grandes forças do Uruguai a rastreabilidade. “Nisso (o Uruguai) é uma referência mundial”, já que passou a se converter em uma das maiores exigências dos consumidores.
A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.